Observando as medidas de distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos com álcool, as Igrejas Batistas na Região Norte de Alagoas estão com os templos abertos realizando cultos presenciais com o mesmo fervor de antes da pandemia da Covid-19, apesar de o público ser menor. Mas do que nunca, o povo está sedento por ouvir a palavra do Soberano Deus.
“Estive em sete igrejas falando sobre Missões Estaduais na semana de 4 a 11 deste mês; em todas elas presenciei um povo sedento da palavra de Deus, demonstrando uma fé de quem está mais preocupado em alcançar a nossa geração para Cristo do que com a busca do conforto e de forças para atravessar esses tempos de provações”, contou a missionária Maria Lúcia Silva.
A missionária da cidade de Atalaia integra o grupo de obreiros designados por Missões Estaduais da Convenção Batista Alagoana (CBAL) para ir às igrejas da denominação falar da tarefa suprema que elas têm: a evangelização em todo o Estado. A Campanha anual de Missões da CBAL, nos meses de julho e agosto, é a grande mobilização dos Batistas com essa finalidade.
O tema da Campanha Batista deste ano é ‘Vivendo a Unidade do Reino’, traduzido pela missionária Lúcia – incluindo a divisa que se encontra em Romanos 15:6 – como “um convite para que todos, unidos com um só coração e uma só voz, glorifiquem ao Soberano Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.
NA CONTRAMÃO
Nas mensagens que transmitiu às Igrejas Batistas de Porto da Rua, Matriz de Camaragibe (duas igrejas), Passo de Camaragibe, São Luiz do Quitunde, Barra de Santo Antônio e Ipioca, ela fez ver o quanto Deus quer a evangelização de Alagoas, do Brasil e do mundo. Lembrou, porém, que, “se nos recusamos a sustentar Missões, estamos na contramão da vontade de Deus”.
A receptividade à Campanha de Missões nas sete cidades da Região Norte de Alagoas, segundo a missionária, foi a melhor possível: “Podíamos observar no rosto de cada irmão ou irmã a alegria de sua confirmação em participar da campanha indo ao campo, como é o meu caso, com os joelhos no chão (orando) ou contribuindo para o sustento do trabalho Batista”.