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Coluna Religião

IGREJA CENTENÁRIA BUSCA REVITALIZAÇÃO EM ATALAIA

Comunidade que nasceu perseguida chega aos 114 anos buscando novo vigor para abençoar vidas no poder de Deus

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Templo da igreja, que recebeu melhorias na gestão do pastor João Tertuliano
Templo da igreja, que recebeu melhorias na gestão do pastor João Tertuliano -

O pastor Heldher Braz assume a Igreja Batista em Atalaia buscando novo vigor, a partir da valorização de seus membros, para abençoar os outros no poder do soberano Deus. Seu desejo é envolver sua comunidade na propagação do Reino dos Céus visando à salvação de quem, por não conhecer a Graça que se manifestou salvadora à humanidade, anda sem esperança.

O desejo do novo pastor de desenvolver a espiritualidade e estar conectado com o divino em uma igreja que nasceu enfrentando perseguição, requer vida de oração. E é isto que ele deseja de sua comunidade. “Além de orarmos, vamos agir em tudo com atitudes amorosas, exercendo a compaixão e formando líderes que nos levem a uma harmoniosa comunhão”, disse.

A centenária Igreja Batista em Atalaia nasceu em 4 de novembro de 1907. A história de sua organização é contada nas páginas 172 a 177 do livro Conquistando Alagoas para Cristo, de autoria do pastor, professor e escritor Evilásio Rodrigues Prado. A obra, que o autor chama no título de reforço de ‘Breve História dos Batistas de Alagoas’, tem 400 páginas e foi lançada em 4 de abril de 2008.

CIDADE PRIVILEGIADA

O livro conta que Atalaia tinha uma posição privilegiada dentre os demais municípios da Zona da Mata alagoana. Na época em que a Igreja foi organizada, a cidade era bem maior. Os missionários idealizadores do projeto viram um local estratégico, um ponto irradiador para evangelizar as cidades vizinhas: Viçosa, Pindoba, Capela, Cajueiro, Maribondo e Quebrangulo.

No início não foi nada fácil estabelecer uma frente missionária na cidade. As estradas não eram boas, apesar de o percurso até Maceió não ser tão longe (46 Km). O concílio que examinou e referendou a congregação era formado pelos pastores Salomão Guinsburg, Davi L. Hamilton, Pedro Falcão, Augusto Santiago, Manoel Rosalvo e o seminarista Manoel Guimarães.

O livro relata ainda que o trabalho inicial dos Batistas em Atalaia enfrentou perseguições do então vigário da Igreja Católica. Os crentes eram acusados de perturbadores. Como o vigário não conseguiu provas, mandou tocar o sino da igreja 24 horas, dizendo ser uma ordem do papa, para receber uma bênção para a cidade.

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