NOSSA SENHORA DE FÁTIMA: IGREJA ELEVADA À PARÓQUIA

No último dia 13 de maio, dia dedicado à Nossa Senhora de Fátima, a comunidade dedicada à santa, localizada no bairro do Feitosa, em Maceió, foi elevada canonicamente à Paróquia, após 40 anos da primeira missa celebrada naquele local, pelo Monsenhor Assunção, à época. A celebração foi presidida pelo arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, e concelebrada pelo padre Francisco Guido, administrador Paroquial.

O metropolita começou falando: “O ardor no coração da comunidade à espera da criação canônica começou com o Monsenhor Assunção, o padre Clóvis Pradines, que deixou a marca de sua alegria, simplicidade e zelo, principalmente pelos mais pobres, e o padre Siddartha, também muito frutífero, até a chegada do padre Guido, para iniciar o processo de elevação dessa Comunidade Nossa Senhora de Fátima, no Feitosa”.

Dom Antônio Muniz iniciou a homilia falando da liturgia solene da padroeira, propícia para a elevação da Paróquia. “Meus irmãos, essa nossa liturgia que é a liturgia de Fátima, é muito própria para o dia de instalação canônica da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, como também na Arquidiocese há outras áreas se preparando também para serem elevadas como Benedito Bentes. Mas a primeira Paróquia dedicada à Nossa Senhora de Fátima é esta aqui”, destacou.

Foram recordados na homilia os sacerdotes, leigos e leigas que passaram pela Comunidade como Monsenhor Assunção, que não era pároco do Feitosa, foi o primeiro padre a celebrar a primeira missa na comunidade, em Latim. A senhora Mirtes, participa desde a primeira missa e hoje é a guardiã do cálice usado na celebração e que Dom Antônio colocou no altar no dia da elevação à Paróquia.

DECRETO

Ao final da homilia, dom Antônio convidou o professor Paulo, fiel para a leitura do Decreto de Ereção Canônica, no qual a Paróquia terá as seguintes comunidades: Sagrada Família (Conjunto Eldorado), Santa Luzia (Residencial Artemísia), São José (São Jorge) e Santa Paulina.

Em tempo: ereção canônica é o ato pelo qual uma autoridade eclesiástica – geralmente, o bispo, a conferência episcopal ou o próprio Papa – reconhece e aprova os estatutos de uma dada instituição religiosa, como seja uma diocese, uma paróquia, um cabido, um instituto de vida consagrada (por exemplo, seminários ou abadias) ou de associações públicas de fiéis.

Padre Francisco Guido falou da alegria da comunidade que tanto aguardava por esse momento: “Foram 4 anos de preparação, evangelização, atraindo crianças, jovens, casais, as pessoas de boa fé, fui ordenado sacerdote há 4 anos e meio atrás e essa foi a primeira Igreja que assumi logo após a minha ordenação. Hoje concretizo o sonho de elevar essa comunidade à Paróquia.”