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sexta-feira, 27/06/2025 | Ano | Nº 5998
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.... .... .... BRIGA .... .... ....

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Desde pequeno no seio da minha família, aprendi que briga não resolve problema de ninguém. A briga pode se tornar feroz e nesse caso toma duas direções perigosas, uma pessoal e a outra contra o oponente. No campo pessoal, a briga faz subir a adrenalina, acelera o coração e pode provocar fortíssimas dores de cabeça com desmaios, enjoos e mal-estar. No tocante ao coração um brigante pode até ir ao enfarto ou AVC. Ademais, por causa dessas reações físicas, surgem muitos problemas de ordem mais espiritual. Com efeito, a briga pode levar os contendentes aos insultos, à violência, ao ódio, à vingança, às intrigas, às separações, à morte, às prisões.

Por isso, em geral, na maioria das vezes, a briga é sumamente prejudicial para o brigante, mesmo porque, na hora da briga, ele pode perder o controle e praticar algum gesto imprudente ou mesmo uma ação de terríveis consequências. E aquele que puxou a briga pode sofrer muito mais do que seu parceiro de briga, sobretudo porque este, algumas vezes, não está dando muita importância à questão litigiosa. Com relação ao outro, isto é, aquele com quem se está brigando, pode sofrer as mesmas consequências do seu contendedor, embora em menor escala, em certas ocasiões.

Mas o que importa mais em toda essa questão é a dimensão religiosa. Com efeito, Jesus disse: “Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” (Jo 13,34) E esse mandamento se exemplifica na hora da crucifixão, pois aí o Senhor disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lc 23,34).

E na oração do Pai-nosso, nosso Mestre é enfático: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (Lc 11,4) Por isso, Paulo, na carta os Romanos, aconselha: “Abençoai os que os perseguem... mantende um bom entendimento uns com os outros... na medida do possível e enquanto depender de vós, vivei em paz com todos.” (Rm 12, 14,16,18).

E, ainda, no famoso poema sobre a caridade, o apóstolo escreve: “O amor não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido... ele desculpa tudo crê tudo, espera tudo, suporta tudo”. (1Co 13,5.7).

Resolvamos tudo no diálogo e no perdão, pois se a briga não resolve problema de ninguém, mas o amor não só resolve tudo, mais ainda nos traz grandes benefícios maravilhosos.

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