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..... O PECADO .....

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O Catecismo da Igreja Católica assim começa a falar sobre o pecado: "O pecado é uma falta contra a razão, a verdade e a reta consciência. É a falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa de uma apego perverso a certos bens." (n.1849). Logo em seguida, o Catecismo cita a definição de Santo Agostinho: "O pecado é uma palavra, um ato ou um desejo contrários à Lei eterna." Mas bem antes dessa apresentação, o mesmo Catecismo diz: "O pecado é antes de tudo uma ofensa a Deus. Ao mesmo tempo é um atentado à comunhão com a Igreja." (n.1440) No fundo, o pecado é uma ruptura no amor a Deus diretamente ou a Deus mediante o próximo.

São muitos os tipos de pecado. A Bíblia apresenta vários como, por exemplo, as listas de Paulo nas suas cartas (Rm 1,28-32; 1 Cor 6, 9-10; Ef 5,3-5; Cl 3,5-9; I Tm 1,9-10; 2 Tm 3,2-5 e Gl 5,19-21). Em síntese, o Catecismo diz que "os pecados podem distinguir-se segundo o seu objeto, como todo o ato humano; ou segundo as virtudes a que se opõem; por excesso ou defeito; ou segundo os mandamentos que violam. Também podem agrupar-se segundo outros critérios: os que dizem respeito a Deus e ao próximo, à própria pessoa do pecador; pecados espirituais e carnais; ou pecados por pensamentos, palavras, obras ou omissões." (n.1853)

Para que haja verdadeiramente pecado, alguns critérios são requeridos, como plena consciência, total consentimento, perfeito conhecimento do pecado. Ignorância proposital ou simulada ou o endurecimento do coração não diminuem o caráter pecaminoso. A ignorância involuntária pode diminuir ou desculpar a imputabilidade do pecado, mas é preciso frisar que ninguém ignora a lei moral. As paixões, a sensibilidade, as pressões externas, perturbações patológicas podem diminuir a gravidade do pecado. Deve-se dar atenção na prática ao sentir e ao consentir, sobretudo quando se trata de pensamentos. Uma coisa é sentir, outra coisa é consentir naquele pensamento, sentimento, desejo.

Santo Agostinho escreveu palavras sábias sobre o pecado: "Enquanto vive na carne, o homem não é capaz de evitar totalmente o pecado, pelo menos os pecados leves. Mas estes pecados não os tenhas por insignificantes. Se os tens por insignificantes quando os pesas, treme quando os contas. Muitos objetos leves fazem uma massa pesada; muitas gotas de água enchem um rio; muitos grãos fazem um monte. Onde, então, está a nossa esperança? Antes de mais nada, na confissão..." (cf CIC n.1863) O pecado, seja ele qual for, deve ser evitado e, se cometido, confessado.

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