Problemas na oração

Os fiéis católicos reclamam muito das dificuldades que sentem, quando estão rezando. Os problemas são vários como, por exemplo, as distrações, a preguiça de rezar, a posição durante a oração, como, onde e quando rezar, etc.

Vejamos o problema das distrações. Em primeiro lugar, é bom que se diga que, sendo humanos, somos compostos de alma e corpo e, portanto, temos uma inclinação acentuada para as coisas terrenas, que atrapalham nossas ações espirituais. Assim, a distração, que é um índice de nossas inclinações terrenas, surgem quando menos queremos, por exemplo, quando estamos rezando. Portanto, não devemos nos apavorar com as distrações durante a oração. Elas são sinal da nossa inclinação à matéria devida à nossa composição binária

Esse fato, porém, não significa que devemos simplesmente aceitar nossa fraqueza. Pelo contrário, devemos procurar os meios para superar essa dificuldade e esses meios são preventivos e corretivos.

Os preventivos são os que usamos antes da oração. Já São Carlos Borromeu, no século 16, perguntava a seus padres, que reclamavam de distrações durante a oração, como eles poderiam não ter essas distrações, quando, antes de orar, não se recolhiam e se concentravam naquilo que iam fazer. Na verdade, uma das maneiras de evitar distrações na oração é se preparar bem para rezar: concentração, recolhimento, fixar-se no que vai fazer.

Mas, se mesmo assim, as distrações aparecem, paremos um pouco e simplesmente continuemos nossa oração com mais atenção. Mudemos de pensamento, como se muda o canal da TV, quando ele não nos agrada. Muitas distrações vão desaparecer!