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Nº 5905
Economia

D�lar e risco-pa�s come�am semana em queda

O mercado reagiu positivamente à reunião de Armínio Fraga com os bancos internacicionais e o dólar fechou a segunda-feira em baixa de 0,48%, a R$ 3,095 para venda e R$ 3,09 para compra, acima da mínima de R$ 3,061 registrada no início da tarde. A queda

Por | Edição do dia 27/08/2002 - Matéria atualizada em 27/08/2002 às 00h00

O mercado reagiu positivamente à reunião de Armínio Fraga com os bancos internacicionais e o dólar fechou a segunda-feira em baixa de 0,48%, a R$ 3,095 para venda e R$ 3,09 para compra, acima da mínima de R$ 3,061 registrada no início da tarde. A queda de ontem foi alimentada pelo fechamento dos primeiros contratos de ACC (adiantamento sobre contratos de câmbio de exportação) com os dólares provenientes de dois leilões realizados na sexta-feira. O Banco Central leiloou ontem US$ 100 milhões em linhas de crédito condicionados ao financiamento de operações de exportação. No primeiro, foram vendidos US$ 85 milhões com uma taxa de remuneração de 4,81% ao ano e no segundo leilão, US$ 15 milhões a 4,3% ao ano. Mas a grande expectativa do mercado acabou amornada, porque os bancos estrangeiros reiteraram o apoio à atual política econômica do governo, mas não devem ampliar o crédito disponível às empresas nacionais. “A reunião foi boa, mas acho que havia agentes no mercado esperando algo mais concreto, talvez novas linhas de crédito”, observou Marco Antonio de Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan. Bolsa A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) voltou ontem a ter esperanças de reduzir as perdas acumuladas no ano e iniciar um movimento de recuperação dos preços das ações. O principal índice da Bolsa paulista fechou em alta de 4,35% aos 10.097 pontos, próximo da máxima do dia (10.100 pontos). Foi a terceira maior valorização percentual do ano (a alta recorde do ano foi de 4,51% em 8 de agosto). O Ibovespa voltou ao patamar de 10.000 pontos, após 11 pregões abaixo desse nível. Risco em queda O risco-país brasileiro fechou ontem em queda de 4,2%, a 1.768 pontos. Apesar da queda, o Brasil se mantém na quarta posição do ranking mundial, atrás de Argentina (6.100 pontos), Nigéria (2.649 pontos) e Uruguai (1.875 pontos), e imediatamente à frente do Equador (1.654 pontos). O C-Bond, principal título da dívida brasileira negociado no exterior, também teve desempenho positivo nesta segunda-feira, avançando 1,7% para 59,875% do valor de face.

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