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Nº 5759
Economia

D�lar fecha a R$ 3,12, em alta pelo 3� dia consecutivo

Pelo terceiro dia consecutivo, o dólar fechou esta quarta-feira em alta, vendido por R$ 3,120 (compra a R$ 3,110) pela taxa do Banco Central (BC), uma valorização de 0,64% em relação ao valor do fechamento de terça-feira. Depois de operar em R$ 3,155, à

Por | Edição do dia 05/09/2002 - Matéria atualizada em 05/09/2002 às 00h00

Pelo terceiro dia consecutivo, o dólar fechou esta quarta-feira em alta, vendido por R$ 3,120 (compra a R$ 3,110) pela taxa do Banco Central (BC), uma valorização de 0,64% em relação ao valor do fechamento de terça-feira. Depois de operar em R$ 3,155, às 10h30, o dólar chegou a R$ 3,105 às 15h30. A reversão de tendência veio após o anúncio pelo governo do aumento da meta de superávit primário para 3,88% do PIB, mas foi mais influenciada, segundo operadores, por intervenção do BC, com venda de dólares no mercado à vista. Um banco nacional também teria vendido grande quantidade de dólares adquiridos nos últimos dias. O Banco Central anunciou, também, a venda completa do lote de US$ 60 milhões leiloados como crédito para a exportação. O BC informou, ainda, que a demanda por essa linha de crédito de dólares foi de US$ 116,8 milhões. O Índice Bovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo), fechou em queda de 1,37%. A Bolsa de Valores de São Paulo registra um fluxo negativo de investimentos estrangeiros de R$ 1,651 bilhão em 2002. Em agosto, o déficit de recursos estrangeiros na Bolsa foi de R$ 486,18 milhões. O economista-chefe do Banco BBVA, Octávio de Barros, afirmou que o que mais afeta o mercado de câmbio é a deterioração da conjuntura internacional. “O que está governando o câmbio é o cenário externo”. Para ele, há um “comportamento defensivo, de aversão ao risco”, que irá continuar até o dia 11 de setembro e a definição da ação dos EUA em relação ao Iraque. Aperto O governo brasileiro decidiu apertar ainda mais o cinto e elevou a meta de superávit fiscal do setor público consolidado para este ano. A meta foi elevada de 3,75% para 3,88% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o ministro da Fazenda, Pedro Malan, ao detalhar nesta quarta-feira o acordo com o Fundo Monetário Internacional, para uma ajuda de US$ 30 bilhões. “Este esforço adicional já tinha sido anunciado aos quatro principais candidatos à Presidência”, afirmou Malan, referindo-se à reunião entre os candidatos e o presidente Fernando Henrique Cardoso no último dia 19, no Palácio do Planalto.

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