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Quase metade das novas empresas quebra antes dos 4 anos de vida

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Estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) comprovou, com números, o que os empresários brasileiros sentem na pele: é muito difícil sobreviver na selva econômica: das 335,2 mil empresas criadas no país em 1996, apenas 52% continuavam a existir no final de 2000. A taxa de mortalidade é de 48%. Se o dado mostra o dinamismo da economia nacional, que tem um alto grau de renovação, ressalta também as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia dos negócios. Como sugere o senso comum, a mortalidade é tanto menor quanto maior for o porte da empresa. Microempresas com até quatro empregados têm uma taxa de mortalidade de 50% nos quatro primeiros anos de existência. A taxa cai para 38,5% para microempresas com até 19 funcionários, 37,9% para pequenas empresas (de 20 a 99 empregados) e 36,4% para empreendimentos de médio porte (de 100 a 499 empregados). No caso das grandes corporações, o percentual é de apenas 17,3%. ?As firmas de menor porte enfrentam maiores dificuldades em decorrência de fatores como inexperiência ou falta de planejamento por parte do empresário, incertezas quanto à demanda do produto e baixa capitalização?, de acordo com os autores do estudo, Sheila Najberg, Fernando Puga e Paulo André Oliveira. Para eles, esse cenário faz com que pequenas empresas sejam consideradas muito vulneráveis às oscilações no nível de atividade econômica. Isso dificulta a obtenção de financiamentos, o que acaba por diminuir ainda mais as chances de sobrevivência. As incertezas sobre a viabilidade econômica das empresas se reduzem com o tempo. Das empresas pesquisadas, 82 por cento continuavam existindo em 1997. Entre as que conseguiram sobreviver até 1999 (58% do total), 90% chegaram até 2000.

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