app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5902
Economia

Escolha pelo �lcool deve ser do consumidor

Embora o pacote de medidas anunciado pelo Ministério da Agricultura, no fim de agosto, de incentivo à produção de álcool tenha sido bem recebido pelos empresários do setor, as indústrias estão apostando suas fichas é no aumento do mercado consumidor via

Por | Edição do dia 15/09/2002 - Matéria atualizada em 15/09/2002 às 00h00

Embora o pacote de medidas anunciado pelo Ministério da Agricultura, no fim de agosto, de incentivo à produção de álcool tenha sido bem recebido pelos empresários do setor, as indústrias estão apostando suas fichas é no aumento do mercado consumidor via crescimento da oferta de carros movidos a este combustível. A produção de automóveis a álcool tem aumentado. Ainda assim existem filas nas concessionárias - especialmente na Região Centro Sul – para aquisição de um carro movido com o combustível. Na avaliação do diretor comercial da Cooperativa Re-gional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas, quem vai determinar o crescimento do consumo do álcool será o consumidor. “A diferença é muito vantajosa. O preço do álcool é quase metade da gasolina, enquanto sua perda de desempenho técnico é de aproximadamente 10%. Isso significa uma economia extremamente vantajosa para o consumidor”, analisa. A indústria de automóveis já está produzindo um número maior de carros a álcool este ano, com reflexo, acredita Toledo, não só das medidas do governo, mas principalmente do aumento da demanda. “O consumidor quer comprar um carro a álcool, mas nem sempre encontra o modelo desejado. Quando a indústria regularizar a oferta, esperamos um incremento maior nas vendas”, diz. José Ribeiro defende a produção do carro com combustível “flexível”- o flex fuel – que poderá ser movido a gasolina ou a álcool ou com qualquer mistura dos dois produtos. “O ideal é que o consumidor passe a ter o direito de escolha. Ele poderá optar pelo álcool porque é mais barato, é ecologicamente correto ou porque gera muito mais empregos ou poderá optar pela gasolina. O ideal é que a decisão final seja do consumidor”, defende.

Mais matérias
desta edição