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Nº 5822
Economia

Alagoas pode ter exporta��o recorde de a��car

EDIVALDO JUNIOR A recuperação do preço do açúcar no mercado internacional pode levar a agroindústria de cana do Estado a quebrar o recorde de exportação. Em uma semana, a previsão de comercialização no mercado externo subiu de 1,2 para um 1,3 milhão de t

Por | Edição do dia 15/09/2002 - Matéria atualizada em 15/09/2002 às 00h00

EDIVALDO JUNIOR A recuperação do preço do açúcar no mercado internacional pode levar a agroindústria de cana do Estado a quebrar o recorde de exportação. Em uma semana, a previsão de comercialização no mercado externo subiu de 1,2 para um 1,3 milhão de toneladas. Com o dólar se mantendo acima de R$ 3 e a elevação da cotação do açúcar demerara para cerca de US$ 150 por tonelada na bolsa de Nova York (há uma semana a cotação girava em torno de US$ 140), as indústrias alagoanos estão dispostas a aumentar os negócios com o mercado externo. “A safra paulista será um pouco menor do que o esperado. Por isso, os preços começaram a se recuperar, tanto no mercado externo, quanto no interno”, avalia José Ribeiro Toledo Filho, diretor comercial da Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas (CRPAAA). A avaliação é de que os preços poderão subir no mercado internacional, o que poderá levar as indústrias de Alagoas a destinar a maior parte da produção para exportação. “Há poucos meses, o açúcar estava valendo cerca de 30% menos e por isso as indústrias trabalhavam voltadas para o mercado externo. Mas com a recuperação dos preços, acredito que poderemos aumentar as exportações em relação às últimas safras”, destaca José Ribeiro Toledo Filho . Do total de açúcar a ser vendido, cerca de 200 mil toneladas devem ser do tipo refinado, produto cujo valor agregado é maior. “Ano a ano, estamos aumentando o volume de açúcar refinado. Hoje, já são quatro indústrias que possuem refinarias e a tendência é esse número aumentar, à medida que a procura do mercado também está crescendo”, conclui.

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