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Nº 5759
Economia

D�lar fecha a R$ 3,217, em alta de 1,8% por causa das elei��es

Pelo terceiro pregão consecutivo o dólar fechou em alta, atingindo nesta segunda-feira o terceiro nível mais alto do Plano Real. A elevação na cotação da do câmbio foi atribuída ao nervosismo causado por rumores eleitorais. Segundo operadores, especulou-s

Por | Edição do dia 17/09/2002 - Matéria atualizada em 17/09/2002 às 00h00

Pelo terceiro pregão consecutivo o dólar fechou em alta, atingindo nesta segunda-feira o terceiro nível mais alto do Plano Real. A elevação na cotação da do câmbio foi atribuída ao nervosismo causado por rumores eleitorais. Segundo operadores, especulou-se em torno da chance de vitória do candidato do PT à Presidência, Luíz Inácio Lula da Silva, ainda no primeiro turno. Diante dessa possibilidade, os investidores - que têm preferência pelo candidato governista José Serra- partiram em busca da moeda norte-americana, que fechou em alta 1,80%, negociada a R$ 3,217 para venda (compra a R$ 3,215). Somente nos últimos três pregões, a moeda norte-americana avançou 3,54%, mais da metade da alta neste mês, de 6,81%. A cotação de fechamento é a mais alta desde 31 de julho, quando o dólar fechou no nível mais alto diante do real, cotado a R$ 3,470. Além deste, o preço do encerramento desta segunda-feira só perde para os R$ 3,295 atingidos durante aquela escalada, no fechamento de 30 de julho. A especulação eleitoral causou retração em boa parte dos investidores, segundo profissionais que atuam nesse mercado. “A liquidez do câmbio foi bem estreita. O BC atuou pela manhã no pronto (mercado à vista) e com um leilão de linha (comercial), mas só vendeu a metade do proposto”, acrescentou Szikszay do Banco Schahin. Ainda pela manhã o Banco Central vendeu ao mercado US$ 15,764 milhões de uma oferta de US$ 30 milhões destinados ao financiamento à exportação brasileira. A demanda foi de quase US$ 43 milhões. No fim do dia a autoridade monetária confirmou mais uma atuação no mercado de câmbio. Bolsa A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) caiu 3,43% em mais um pregão dominado pela cautela, traduzida em um volume de negócios de R$ 325,623 milhões, bem abaixo da média do mês passado (R$ 633 milhões). O número de negócios foi reduzido não apenas pelo fato de ser segunda-feira, dia tradicionalmente com menor volume, mas porque hoje o feriado judaico do Iom Kipur (Dia do Perdão) reduziu drasticamente o volume de negócios nos mercados norte-americanos e acabou refletindo também no Brasil.

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