Ambientalista quer que MP puna Prefeitura
O vice-presidente da Sociedade Ambientalista Mãe Natureza, Antônio Fernando Santos, conhecido como Fernando CPI, está cobrando do Ministério Público Estadual (MP) a punição contra a Prefeitura de Maceió e Instituto do Meio Ambiente (IMA), p
Por | Edição do dia 22/09/2002 - Matéria atualizada em 22/09/2002 às 00h00
O vice-presidente da Sociedade Ambientalista Mãe Natureza, Antônio Fernando Santos, conhecido como Fernando CPI, está cobrando do Ministério Público Estadual (MP) a punição contra a Prefeitura de Maceió e Instituto do Meio Ambiente (IMA), por terem divulgado nas eleições de 98, durante um banho de mar da prefeita kátia Born, a suposta balneabilidade da Praia da Avenida. Fernando CPI informou que há dois anos entrou com uma representação junto ao Ministério Público contra a prefeitura e o IMA por terem divulgado a balneabilidade daquela praia, a qual, afirma, às vésperas do pleito, estava apresentando índices de coliformes fecais acima de 30.000 por 100 ml, conforme laudo apresentado pelo próprio IMA e uma empresa denominada CPA. Já faz dois anos que encaminhei essa representação, e o Ministério Público não tomou nenhuma providência contra aqueles que enganaram o povo alagoano, criticou. Ele lembrou, ainda, que a liberação da Praia da Avenida, durante as eleições 98, fez parte de um macroprojeto de revitalização do antigo bairro de Jaraguá, que custou para os cofres públicos mais de 18 milhões de reais. Mas mesmo assim, afirma, a Praia da Avenida e o bairro de Jaraguá continuam poluídos, inclusive tomados por lixo, o que representa o abandono dos órgãos municipais, acentuou. Conseqüências Fernando CPI, revelou ainda, que após as eleições de 98, o próprio IMA voltou a divulgar vários laudos que comprovam a poluição da Praia da Avenida, inclusive afixando placas de imprópria para banho. Por causa da poluição, afirmou Fernando CPI, muitas pessoas foram contaminadas pela água poluída da praia, bem como muitos comerciantes fecharam seus bares instalados em Jaraguá. A população tem de ser respeitada e não mais enganada pelos órgãos municipais, acentuou. Ele acredita que a prefeitura, com apoio do IMA, usou o meio ambiente somente para se manter no poder e se favorecer politicamente. A população não pode continuar sendo enganada por pessoas que somente pensam em se favorecer politicamente, concluiu.