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Nº 5759
Economia

Investimento cai 7,33% no primeiro semestre, revelam dados do PIB

Embora o PIB (Produto Interno Bruto) tenha ficado praticamente estagnado no primeiro semestre do ano, com um crescimento de apenas 0,14%, os investimentos, medidos pelo dado de formação bruta de capital fixo, sofreram uma significativa redução no período.

Por | Edição do dia 01/10/2002 - Matéria atualizada em 01/10/2002 às 00h00

Embora o PIB (Produto Interno Bruto) tenha ficado praticamente estagnado no primeiro semestre do ano, com um crescimento de apenas 0,14%, os investimentos, medidos pelo dado de formação bruta de capital fixo, sofreram uma significativa redução no período. Dados divulgados, ontem, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a formação bruta de capital fixo foi reduzida em 7,33% na primeira metade de 2002 em relação ao mesmo período do ano passado, com um resultado de R$ 115 bilhões. O PIB fechou o semestre com R$ 612,965 bilhões. O consumo do governo subiu 1,07%, com R$ 116,4 bilhões. Já o consumo das famílias caiu 0,82%, num total de R$367,8 bilhões. As exportações apresentaram queda de 4,90% e as importações, de 18,13%. Em relação aos setores produtores, houve crescimento da Agropecuária (4,51%) e dos Serviços (1,55%) e queda de 1,78% da Indústria. O diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse ontem que o déficit em transações correntes podem fechar o ano abaixo dos US$ 14 bilhões projetados na semana passada pelo BC. “A projeção da semana passada é conservadora e o déficit pode ser menor que isto”, afirmou. Segundo ele, no acumulado do ano, o déficit está em US$ 8,5 bilhões até agosto, mas que deve ser reduzido para US$ 7,5 bilhões, levando em conta uma projeção de superávit US$ 1 bilhão em setembro. “Vários fatores poderão influenciar o resultado até o fim do ano, como o desempenho da balança comercial e o pagamento de juros”, ressaltou.

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