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Nº 5759
Economia

Governo projeta economia de energia de 7% este ano

Recife - O governo federal decretou o fim do racionamento  a partir de 1.º de março levando  em conta, também, a expectativa de uma queda de consumo de energia de 7% neste ano. A informação foi dada ontem, no Recife, pelo ministro das Minas e Energia, Jos

Por | Edição do dia 23/02/2002 - Matéria atualizada em 23/02/2002 às 00h00

Recife - O governo federal decretou o fim do racionamento  a partir de 1.º de março levando  em conta, também, a expectativa de uma queda de consumo de energia de 7% neste ano. A informação foi dada ontem, no Recife, pelo ministro das Minas e Energia, José Jorge. Segundo ele, a carga média de gasto de energia prevista para o Sudeste a partir do próximo mês por exemplo, que é de 26,5 mil megawatts médios, seria de 28 mil megawatts médios se o racionamento não tivesse ajudado a mudar hábitos dos consumidores. O ministro disse que, na avaliação dos técnicos e com base em experiências de outros países em que houve racionamento, o consumo não salta quando a situação energética se normaliza. Por isso, ele disse que “a população pode gastar, mas não deve”. “Estamos contando com essa economia de 7%”, afirmou. Ele afirmou que a população cortou desperdícios e se acostumou a pagar um valor menor pela conta de energia. Jorge frisou, porém, que a oferta de 26,5 mil megawatts médios para o Sudeste e de 6 mil megawatts médios para o Nor-deste não é apertada. Ela dá margem para um aumento de consumo de 20% em relação aos meses de janeiro e fevereiro, quando o consumo foi parcialmente liberado. Neste bimestre, as duas regiões gastaram 5% menos de energia do que foi permitido. O Sudeste poderia ter gasto 23,5 mil megawatts médios e só consumiu 22,5 mil, enquanto o Nordeste utilizou 5,1 mil quando seu gasto poderia ter chegado a 5,4 mil megawatts médios. O ministro reiterou que, com os atuais níveis dos reservatórios e esta economia de 7%, o País tem oferta de energia até o fim de 2003, mesmo que se venha a enfrentar o pior ano de chuvas dos últimos 60 anos.

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