Dia das Crian�as: vendas do com�rcio devem crescer 10%
As vendas do Comércio em função do Dia das Crianças este ano prometem ser iguais ou melhores do que em 2001, quando o País ainda estava sob racionamento de energia elétrica e a economia dava sinais de retração. A expectativa dos analistas e das entid
Por | Edição do dia 10/10/2002 - Matéria atualizada em 10/10/2002 às 00h00
As vendas do Comércio em função do Dia das Crianças este ano prometem ser iguais ou melhores do que em 2001, quando o País ainda estava sob racionamento de energia elétrica e a economia dava sinais de retração. A expectativa dos analistas e das entidades do comércio varejista é de que os negócios melhorem no segmento específico de brinquedos até 10%. As vendas, no entanto, serão mais restritas a produtos de menor valor. No comércio central, notamos que aumentou a oferta de brinquedos do Paraguai, nos camelôs, enquanto nas lojas os produtos mais caros foram substituídos por outros mais baratos, analisou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Maceió (Sincomércio), Sílvio Arruda. Nos segmentos de brinquedos e produtos para crianças, é possível que as vendas melhorem, completou. Já o economista Jair Barbosa avaliou, ontem, que o segmento de brinquedos deve ter, até amanhã, um acréscimo de pelo menos 10% nas vendas dos produtos destinados às crianças. Para o economista, as constantes elevações da moeda norte-americana em relação à moeda brasileira elevaram, por exemplo, o preço de brinquedos importados e, por essa razão, o consumidor deve recorrer aos similares fabricados em território nacional. O brinquedo nacional tem qualidade similar ou superior ao importado. Outra vantagem é a decisão da indústria nacional de não elevar o preço do produto como forma de incentivar as vendas, explicou. Ao contrário de outras datas comemorativas como Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados, entidades como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Maceió não deflagraram nenhuma campanha promocional de incentivo às vendas. O Dia da Criança mantém uma tradição de movimentação geralmente de revendedores de brinquedos. Trata-se de uma data com limitada opção de presentes. No caso do Dia dos Namorados, o consumidor tem uma infinidade de opções de compra. Eis a razão pela qual entidades como a CDL geralmente não deflagram campanha nesse período, deixando a tarefa a cargo das lojas, concluiu.