A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) teve início em julho deste ano e deve acabar no mesmo mês do ano vindouro. A prestação de informações das famílias ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se dará por amostras localizadas em áreas urbanas e residenciais. No caso de Alagoas, 981 famílias serão pesquisadas no período de 12 meses. Segundo explica George Barros, coordenador da pesquisa em Alagoas, os questionários de perguntas da POF trazem novos questionamentos sobre a qualidade de vida da população. “O IBGE também quer saber que fração da população brasileira tem acesso às inovações tecnológicas, como aparelhos eletrônicos em geral”, ressalta André Figueiredo, chefe da representação do IBGE no Estado. Filtro de barro Embora não se tenham resultados específicos sobre a pesquisa, o coordenador George Barros informa que uma constatação se mostra sempre presente nos questionários vindos sobretudo do interior do Estado. E diz respeito à qualidade de vida da população. “Nos municípios com dificuldades de abastecimento d’água, detectamos que a maioria da população não dispõe sequer de filtro de barro. Trata-se de objeto e sua utilização traz inúmeros benefícios à saúde da população”, revela. As informações serão obtidas pelos pesquisadores junto aos moradores de 55 mil domicílios ao longo de pelo menos três visitas de no máximo uma hora e meia em cada residência, sempre obedecendo à disponibilidade de tempo do pesquisado. Ao aplicar o questionário da POF, o pesquisador vai perguntar sobre o domicílio (número de cômodos, condições de ocupação sanitária) e famílias (relação com o sexo de família, condição de presença, sexo, idade, religião), além de itens como consumo e recebimentos. Os dados serão armazenados para posterior estudo que revelará o perfil do universo avaliado.