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Nº 5759
Economia

Controle biol�gico � eficiente

Em Alagoas, o combate à cigarrinha da folha é feito, tradicionalmente, através de controle biológico, com a pulverização do fungo metarhizum nos canaviais. Os técnicos recomendam a aplicação de um quilo de fungo, diluído em água, por hectare. Atualmente,

Por | Edição do dia 24/02/2002 - Matéria atualizada em 24/02/2002 às 00h00

Em Alagoas, o combate à cigarrinha da folha é feito, tradicionalmente, através de controle biológico, com a pulverização do fungo metarhizum nos canaviais. Os técnicos recomendam a aplicação de um quilo de fungo, diluído em água, por hectare. Atualmente, estima o pesquisador Bartolomeu Carvalho, a aplicação do fungo metarhizum custa em torno de R$ 20 por hectare – R$ 12,00 é o custo do fungo e R$ 8,00 o da sua aplicação. “Este é um custo inexpressivo se considerarmos a produção de um hectare de cana, tendo como base a produtividade de 60 toneladas, que pode gerar uma receita de cerca de R$ 1,8 mil. Se esse canavial for atacado pela praga, o produtor pode perder em médida 30% da produção ou mais de R$ 500”, compara. O pesquisador Arthur Mendonça explica que em outras regiões também é feito o controle químico. “O problema é que o controle químico, além de custar até cinco vezes mais caro, pode causar danos ao homem e ao meio ambiente e nem sempre os resultados são tão bons quanto os do fungo”, explica. Fungo Em Alagoas, o fungo metarhizum é produzido comercialmente por dois laboratórios, o Asplana (Associação dos Plantadores de Cana), em Ipioca, e o Biotech, no Tabuleiro do Martins. A preocupação dos técnicos é que este ano, como a infestação da praga é maior, falte o produto. “Se as expectativas forem confirmadas, não haverá fungo suficiente para a aplicação durante o pico de ocorrência da cigarrinha, entre os meses de abril e setembro. Por isso é importante que tanto as usinas como os fornecedores comecem o controle desde já”, aconselha Bartolomeu.

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