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Nº 5901
Economia

Mo�ambique pode adotar modelo empresarial de AL

Uma experiência bem sucedida de incentivo às pequenas e microempresas alagoanas está despertando o interesse de autoridades, empresários e da população moçambicana. Uma parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e

Por | Edição do dia 19/10/2002 - Matéria atualizada em 19/10/2002 às 00h00

Uma experiência bem sucedida de incentivo às pequenas e microempresas alagoanas está despertando o interesse de autoridades, empresários e da população moçambicana. Uma parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Mundial vai possibilitar um intercâmbio de conhecimentos entre Alagoas e Moçambique, país pobre que tem como língua oficial o português e que fica na parte oriental da África. A razão do intercâmbio foi a escolha da Central de Atendimento Empresarial, Fácil, como um modelo de ação que contribui para agilizar a abertura de novas empresas. Nesta sexta-feira, a gerente de Políticas Públicas do Sebrae/AL, Renata Fonseca, viajou a Moçambique para apresentar como funciona o Fácil alagoano, considerado o mais eficiente do País. Moçambique tem diversos problemas. O país, por exemplo, viveu recentemente sob clima de guerra. Além disso enfrenta outros empecilhos ao desenvolvimento, como concentração de renda nas mãos de poucos, economia em crise, baixos índices de desenvolvimento e de qualidade de vida. Como o desenvolvimento dos países africanos ainda está em fase de implementação e a carência por alternativas para fortalecer a economia são constantes, o modelo da Central de Atendimento Empresarial se encaixou como um possível viés para a abertura de novas micro e pequenas empresas. A gerente do Sebrae, Renata Fonseca, vai mostrar aos cidadãos de Moçambique como funciona o Fácil e o que mudou em Alagoas depois sua instalação. Ela acredita que não só os moçambicanos terão o que aprender, mas também ela. De acordo com a gerente do Sebrae, no próximo mês será a vez de os moçambicanos virem a Alagoas para conhecer de perto como funciona a Central de Atendimento Empresarial. Dez pessoas virão, representando várias entidades como o governo do país e organizações internacionais.

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