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Nº 5759
Economia

Aumentos quinzenais de combust�veis

Aumentos quinzenais no preço dos combustíveis, após a eleição para presidente da República, como previu o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, são considerados uma manobra eleitoreira pelo Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros de Alagoas, par

Por | Edição do dia 20/10/2002 - Matéria atualizada em 20/10/2002 às 00h00

Aumentos quinzenais no preço dos combustíveis, após a eleição para presidente da República, como previu o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, são considerados uma manobra eleitoreira pelo Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros de Alagoas, para não prejudicar o candidato José Serra, apoiado pelo governo. “Esses aumentos virão depois para compensar as perdas atuais”, diz o diretor do Sindipetro, Adelino Silva. Adelino lembra que o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso vincula o aumento do dólar e o preço do barril de petróleo no mercado internacional ao mecanismo de reajuste no preço dos combustíveis, mesmo diante de toda a produção brasileira. “A Petrobras produz 80% do petróleo consumido e age assim para favorecer as empresas transnacionais como a Shell, a Texaco e outras”, diz Adelino. Mecanismo Para os diretores do Sindipetro, neste mecanismo de atrelar preços ao capital estrangeiro, quem acaba perdendo é a população, que é obrigada a pagar mais não apenas pelos combustíveis, mas por vários outros produtos interligados de forma direta ou indireta ao petróleo. De acordo com os diretores do Sindipetro, analistas estimam que o repasse de preços no caso da gasolina fique entre 7 a 20%. Especuladores que analisam a alta do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional chegam a indicar um valor represado de aumento superior a 40%, na gasolina e no óleo diesel.

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