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Nº 5822
Economia

Bovespa dispara 5,45% e d�lar se mant�m est�vel

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu, ontem, impressionantes 5,45%, com grande volume de negócios, coroando uma alta de 17,6% em  apenas cinco pregões. Muitos investidores parecem ter reavaliado o seu “medo do Lula” nos últimos dia

Por | Edição do dia 24/10/2002 - Matéria atualizada em 24/10/2002 às 00h00

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu, ontem, impressionantes 5,45%, com grande volume de negócios, coroando uma alta de 17,6% em  apenas cinco pregões. Muitos investidores parecem ter reavaliado o seu “medo do Lula” nos últimos dias, provocando uma forte alta às vésperas das eleições. Até quarta-feira passada, quando fechou em 8.370 pontos, o nível mais baixo desde janeiro de 1999, a Bovespa havia caído 39% este ano. Ontem, a queda no ano reduziu-se para 27,52%. Declarações recentes de assessores do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, comprometendo-se com a austeridade fiscal necessária para manter o País solvente, uniram-se ao manifesto do partido com propostas de incentivo ao mercado de capitais, divulgado na semana passada para obter um aparente voto de confiança dos investidores. Por enquanto, o mercado ainda está repondo a depreciação exagerada dos papéis ao longo do ano, diz o analista da corretora Socopa Gregório Mancebo. O superávit comercial, que pode chegar a fechar o ano em US$ 10 bilhões, eleva a receita das empresas exportadoras e aumenta o volume de investimentos estrangeiros em Bolsa, comenta. Dólar Após operar durante todo o dia em baixa e registrar alta por alguns momentos da tarde, o dólar fechou estável, ontem, pelo segundo dia consecutivo, a R$ 3,91 para venda e R$ 3,90 para compra. Segundo operadores, a pressão durante a tarde ocorreu por parte de alguns bancos que compraram dólares para liquidar dívidas que vencem na sexta-feira, e pode se estender até hoje. Em contrapartida, alguns investidores estariam vendendo dólares para se precaver de uma esperada queda das cotações após o segundo turno da eleição presidencial, neste domingo, diante da crença de que o mercado já teria encontrado seu piso - ou no caso do dólar, seu teto.

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