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Nº 5899
Economia

Risco-pa�s recua mais 2,5% e acumula queda de 8,8%

O risco-Brasil registrou, ontem, mais uma baixa - a quarta na semana - e fechou a 1.779 pontos, 2,57% abaixo do fechamento de quinta-feira. Na semana, o indicador recuou 173 pontos, ou 8,8%. Enquanto isso, o principal título brasileiro negociado no exter

Por | Edição do dia 26/10/2002 - Matéria atualizada em 26/10/2002 às 00h00

O risco-Brasil registrou, ontem, mais uma baixa - a quarta na semana - e fechou a 1.779 pontos, 2,57% abaixo do fechamento de quinta-feira. Na semana, o indicador recuou 173 pontos, ou 8,8%. Enquanto isso, o principal título brasileiro negociado no exterior, o C-Bond, subiu ontem mais 1,88% e fechou a 57,5% do valor de face. Segundo operadores, o volume de negócios foi bastante reduzido. Os investidores que tinham que acertar posições, tanto de compra quanto de venda de títulos, o fizeram até o início da manhã de ontem. Como no mercado de câmbio, onde investidores venderam o excesso de dólares em caixa e a moeda caiu 1,84%, a ordem foi passar o fim de semana eleitoral “zerado” - sem se comprometer com compras ou vendas de títulos. O mercado depositou nesta semana uma espécie de “voto de confiança” em um provável governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As pesquisas de intenção de voto indicam que lula deve vencer o segundo turno da eleição presidencial, neste domingo. Entretanto, a cautela foi mantida, já que o mercado ainda aguarda com ansiedade os nomes que comporão a futura equipe de governo. O risco-País, calculado pelo banco JP Morgan por meio de seu índice Embi+, mede a diferença entre os juros pagos por títulos da dívida de países emergentes e os do Tesouro dos EUA. Quanto maior essa diferença, pior é a cotação do papel e maior o risco-país. O Brasil tem hoje o quinto maior risco do mundo, atrás da Argentina, Nigéria, Uruguai e Equador.

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