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Nº 5822
Economia

D�lar recua 1,84% e fecha cotado a R$ 3,73

São Paulo - Em um dia de poucos negócios, o dólar recuou mais 1,84% e encerrou a semana cotado a R$ 3,73, o menor valor desde 4 de outubro. Voltou ao nível do período anterior ao primeiro turno das eleições presidenciais. Nesta semana, a moeda americana

Por | Edição do dia 26/10/2002 - Matéria atualizada em 26/10/2002 às 00h00

São Paulo - Em um dia de poucos negócios, o dólar recuou mais 1,84% e encerrou a semana cotado a R$ 3,73, o menor valor desde 4 de outubro. Voltou ao nível do período anterior ao primeiro turno das eleições presidenciais. Nesta semana, a moeda americana acumulou baixa de 3,6%. No mês há queda de 0,8% e, no ano, a valorização da moeda é de 61,2%. A queda de ontem veio do fraco volume negociado. Em mercados com reduzida liquidez, qualquer operação, por menor que seja, tem forte influência no fechamento da cotação. A sexta-feira já costuma ser um dia de esvaziamento dos negócios, o que foi potencializado pelo fato de ontem ter sido o último dia útil antes do segundo turno. Uma onda de calmaria invadiu o mercado depois que investidores avaliaram que o preço dos ativos já tinha extrapolado as eventuais preocupações com um governo do PT. O compromisso com a austeridade fiscal e alguns nomes que poderiam ser convidados para ocupar cargos num eventual governo do PT como a presidência do Banco Central ou o Ministério da Fazenda foram bem recebidos. Há expectativa de que o dólar caia mais um pouco na semana que vem, se confirmadas as expectativas. Grande parte da pressão no dólar neste mês veio de uma elevada concentração de vencimentos de dívida pública atrelada ao dólar. No dia 1º venceu US$ 1,25 bilhão em títulos cambiais; dia 16, US$ 3,6 bilhões. Na quarta-feira passada foi resgatado mais US$ 1,1 bilhão desses papéis. A maior parte desses valores não foi renovada pelo BC. Como haveria o resgate, instituições que detinham os papéis pressionaram o dólar nos dias anteriores aos vencimentos numa tentativa de ampliar os seus ganhos. Também em outubro houve forte concentração de dívidas do setor privado vencendo - cerca de US$ 1 bilhão de débitos do setor público, que também não foram renovados.

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