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Nº 5822
Economia

Defini��o eleitoral reduzir� press�o sobre d�lar

A economia brasileira deve contar com alguns fatores positivos neste período de transição entre os governos do PSDB e do PT, o que deve levar a um recuo na taxa de câmbio. Segundo o presidente da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos das Empresas Trans

Por | Edição do dia 28/10/2002 - Matéria atualizada em 28/10/2002 às 00h00

A economia brasileira deve contar com alguns fatores positivos neste período de transição entre os governos do PSDB e do PT, o que deve levar a um recuo na taxa de câmbio. Segundo o presidente da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos das Empresas Transnacionais e da Globalização), Antônio Corrêa de Lacerda, a definição do quadro eleitoral, o superávit recorde da balança comercial e a redução do déficit em conta corrente do País vão ajudar a reduzir a pressão sobre o dólar. “A tendência é o câmbio cair e diminuir a pressão sobre os títulos públicos”, afirmou. Segundo ele, o cenário internacional estável e a incerteza sobre o desdobramento da eleição abriram espaço para a especulação. “A definição é um fator que deve favorecer o mercado”, disse. Ele disse acreditar que a postura adotada pelo PT em relação aos compromissos com o mercado será confirmada. “O PT abriu mão do seu discurso à esquerda e caminhou para o centro. O partido fez uma revisão da sua postura e está compondo com seguimentos importantes da sociedade”, afirmou. Para o próximo ano, o economista espera que a redução da pressão sobre o câmbio e sobre a inflação abram espaço para uma redução nas taxas de juros. Tranqüilidade O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, afirmou que a partir de hoje haverá espaço para um cenário de tranqüilidade no mercado financeiro. “O próximo presidente vai ter espaço para arregaçar as mangas e já sair na segunda-feira dando sinais positivos de confiança, de coerência. Eu espero isso”, disse Armínio. Para ele, esses sinais de tranqüilidade seriam a continuação de algo que já vem em andamento do lado econômico há alguns meses e do lado da confiança há algumas semanas. “Não são sinais ainda satisfatórios, mas acho que nessa semana será dado mais um passo nessa direção”, comentou Armínio. O presidente do BC também disse que vê espaço para uma provável queda de juros, mas não quis comentar se isso seria possível até o final de seu mandato.

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