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Nº 5824
Economia

Governo decide manter IPI de 9% para carros populares a gasolina

Brasília - O governo decidiu manter em 9%, por tempo indeterminado, a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre os automóveis com motor de mil cilindradas (1.0) à gasolina, os chamados carros populares. Além disso, foram

Por | Edição do dia 29/10/2002 - Matéria atualizada em 29/10/2002 às 00h00

Brasília - O governo decidiu manter em 9%, por tempo indeterminado, a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre os automóveis com motor de mil cilindradas (1.0) à gasolina, os chamados carros populares. Além disso, foram reduzidas em um ponto percentual as alíquotas cobrados sobre os carros à álcool ou gasolina com motores com potência entre mil (1.0) e duas mil cilindradas (2.0). A permanência da alíquota de 9% para os carros populares atende aos pedidos feitos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em julho, o governo havia decidido reduzir de 10% para 9% a alíquota dos carros populares movidos a álcool e a gasolina. A alíquota dos carros a gasolina, entretanto, retornaria ao seu patamar original a partir de 1º de novembro. Como a redução não trouxe prejuízos para os cofres da Receita, o governo acabou optando em manter o nível atual de tributação. Redução No caso dos carros de até duas mil cilindradas movidos à gasolina, a alíquota do IPI foi reduzida de 16% para 15%. Para os veículos de mesma potência, mas que usam álcool como combustível, a alíquota foi reduzida de 14% para 13%. Para os carros com motores mais potentes, acima de duas mil cilindradas, o governo manteve as alíquotas. No caso dos carros à gasolina a alíquota é de 25% e no caso dos veículos à álcool a alíquota é de 20%. Segundo Nilton Repizzo, assessor especial do secretaria da Receita Federal, a decisão tomada pela entidade, e estabelecida por decreto presidencial publicado na edição de ontem (28) do Diário Oficial da União, foi “política”. Tecnicamente, Repizzo ressaltou que a redução das alíquotas dos carros com motores de potência acima de duas mil cilindradas ajuda a reduzir a “dispersão” de alíquotas para o setor.

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