Postos prev�em para amanh� reajuste da gasolina
A gasolina deve ficar até 14% mais cara neste sábado. A previsão é do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Alagoas, que aguarda, hoje, o anúncio do reajuste pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Segundo o presidente do sindicato, Mário Jorge Uchôa,
Por | Edição do dia 01/11/2002 - Matéria atualizada em 01/11/2002 às 00h00
A gasolina deve ficar até 14% mais cara neste sábado. A previsão é do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Alagoas, que aguarda, hoje, o anúncio do reajuste pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Segundo o presidente do sindicato, Mário Jorge Uchôa, os reajustes de preços serão em média de 12% a 14% para a gasolina e entre 15% e 16% para o óleo diesel. Desde a última quinta-feira, as grandes distribuidoras deixaram de entregar combustível aos postos. Eles alegam que estão sem o produto e dessa forma deixam descapitalizados os postos revendedores, salienta Uchôa. De acordo com ele, havendo o anúncio do reajuste hoje, como está previsto, a entrega se regulariza amanhã. Na opinião do empresário, o reajuste previsto é injustificável. O argumento do governo é a alta do dólar, mas 75% do petróleo refinado no Brasil é daqui. Deveria ser cotado pelo Real, destaca o presidente do sindicato. Assaltos O aumento do preço de combustíveis não é a única preocupação do Sindicato dos Postos no momento. Os dirigentes estão querendo uma audiência com o secretário de Estado da Defesa Social, Antônio Arecippo, para discutir medidas preventivas contra a onda de assaltos que tem atingido o setor. Mário Jorge Uchôa diz que o quadro registrado no período entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano começa a se repetir. Nós queremos saber o que a secretaria pode fazer e no que poderemos ajudar para evitar que trabalhadores percam a vida no exercício de suas atividades. Segundo Uchôa, a idéia de colocar vigilância própria não é bem recebida pelos donos de postos. Nós pagamos impostos, queremos segurança e estamos dispostos a colaborar, por isso queremos conversar com o secretário de Defesa Social e saber o que pode ser feito, concluiu.