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Nº 5822
Economia

Material de constru��o tem maior alta desde 95

São Paulo - Os construtores paulistas foram surpreendidos pelo reajuste dos materiais de construção em outubro. A cesta básica de insumos, composta por cerca de 30 itens (entre um total de 70 pesquisados), aumentou 2,80% no mês passado. Trata-se da maio

Por | Edição do dia 02/11/2002 - Matéria atualizada em 02/11/2002 às 00h00

São Paulo - Os construtores paulistas foram surpreendidos pelo reajuste dos materiais de construção em outubro. A cesta básica de insumos, composta por cerca de 30 itens (entre um total de 70 pesquisados), aumentou 2,80% no mês passado. Trata-se da maior alta desde maio de 1995. Com isso, nem mesmo a queda de 0,07% no custo da mão-de-obra no mês foi suficiente para deter o Custo Unitário Básico (CUB) residencial paulista. A média ponderada resultou numa alta de 1,20% do CUB no mês passado, elevando o índice para R$ 690,17 por metro quadrado. Em setembro, a variação havia sido de 0,79%. No acumulado do ano, o indicador atingiu 8,85% e, nos últimos 12 meses (novembro de 2001 a outubro de 2002), 9,58%. O resultado é válido para o CUB representativo do setor de edificações residenciais com oito pavimentos e apartamentos de dois dormitórios, com acabamento normal. “A taxa de outubro surpreendeu”, afirmou a gerente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-SP), Ana Maria Castelo. Segundo a economista, outubro foi um mês de aumento generalizado de preços, expresso pelo IGP-M de 3,87% - o maior desde agosto de 1994, ano de lançamento do Plano Real. “Muitos segmentos de materiais de construção repassaram custos”, disse. Ana Maria advertiu que o reajuste ocorreu num “momento delicado”, pois “a construção está com um nível bastante baixo de atividade”. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por exemplo, projeta queda de 2,80% do PIB da construção, neste ano, ante a retração de 2,60% de 2001.

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