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Nº 5901
Economia

D�lar tem queda pelo 5� dia e fecha a R$ 3,525

São Paulo - O mercado de câmbio se acalmou no fim dos negócios de ontem, o que permitiu o dólar fechar com pequeno recuo de 0,14%. Vendida a R$ 3,525, a moeda norte-americana fechou em baixa pelo quinto dia consecutivo. O dólar chegou a subir 2,2% pela m

Por | Edição do dia 06/11/2002 - Matéria atualizada em 06/11/2002 às 00h00

São Paulo - O mercado de câmbio se acalmou no fim dos negócios de ontem, o que permitiu o dólar fechar com pequeno recuo de 0,14%. Vendida a R$ 3,525, a moeda norte-americana fechou em baixa pelo quinto dia consecutivo. O dólar chegou a subir 2,2% pela manhã, negociado a R$ 3,607. Um dos pontos de pressão foi a presença mais forte de importadores no mercado, atraídos pela baixa da moeda nos últimos dias, segundo operadores. Desde o dia 29, a moeda dos EUA já caiu 7,7% diante do real. A informação de que o PT e o PMDB fecharam acordo para o lançamento de candidaturas às presidências da Câmara e do Senado no próximo ano foi bem recebida e ajudou a acalmar o mercado. A queda do dólar nos últimos dias está longe de poder ser considerada uma tendência, avaliam analistas. As empresas ainda terão de enfrentar vencimentos de aproximadamente US$ 3,7 bilhões no mercado externo até o fim do ano, o que deve ser fator extra de pressão no câmbio. O risco-país, medido pelo banco JP Morgan, também abriu pressionado ontem, mas acabou fechando praticamente estável, aos 1.700 pontos. Nos últimos dias, o volume de negócios no câmbio tem sido reduzido, ficando abaixo de US$ 1 bilhão, o que faz com que a cotação oscile com maior facilidade. Normalmente, o câmbio gira algo em torno de US$ 1,5 bilhão. “O mercado deve permanecer assim até o governo anunciar quem comandará o Banco Central e o Ministério da Fazenda”, diz Miriam Tavares, da AGK. Bolsa A Bolsa de Valores de São Paulo fechou a quarta baixa consecutiva com os investidores apáticos com o novo governo e à espera da decisão dos EUA sobre os juros hoje. O índice Bovespa caiu 0,51%, aos 9.861 pontos. Pelo segundo dia, ficou abaixo do patamar de 10.000 pontos. O volume de negócios foi fraco. Somou apenas R$ 404,450 milhões, inferior à média diária do ano (R$ 561,7 milhões). O Ibovespa oscilou bastante - algo típico em pregões de baixa liquidez. “O investidor se retraiu nos últimos dias com as indefinições do novo governo. Falta uma novidade que anime o mercado”, diz o gerente da mesa de operações de renda variável do BES (Banco Espírito Santo), Marco Melo.

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