ANP admite intervir de novo no pre�o dos combust�veis
Rio - A Agência Nacional do Petróleo (ANP) pode voltar a intervir no preço dos combustíveis caso haja abusos de empresas envolvidas na venda do produto. Segundo o diretor-geral da agência, Sebastião do Rego Barros, o controle do preço do gás liquefeito de
Por | Edição do dia 06/11/2002 - Matéria atualizada em 06/11/2002 às 00h00
Rio - A Agência Nacional do Petróleo (ANP) pode voltar a intervir no preço dos combustíveis caso haja abusos de empresas envolvidas na venda do produto. Segundo o diretor-geral da agência, Sebastião do Rego Barros, o controle do preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) foi revogado segunda-feira, mas a autorização do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para intervenções neste mercado permanece. Questionado sobre a possibilidade de novas intervenções, Rego Barros disse: ê possível, devido ao poder que foi conferido à agência pelo CNPE. O que nós revogamos foi a determinação para que a Petrobras reduzisse os preços. Gasolina O aumento médio dos preços dos combustíveis para o consumidor em São Paulo superou as estimativas feitas pela Petrobras. A estatal anunciou, sexta-feira, uma alta nas refinarias de 12,09% nos preços da gasolina, de 20,50% para o diesel. Na avaliação da Petrobras, o repasse ao consumidor seria menor: de 9% na gasolina e de 17% para o diesel. Com uma ressalva: o cálculo, segundo a empresa, partira do pressuposto de que distribuidores e revendas não aumentassem suas margens de lucro e também fosse mantida a atual tributação de ICMS. Mas, de acordo com pesquisa do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de São Paulo), com 140 postos do Estado, o aumento médio da gasolina para o consumidor foi de 10,8% e o diesel, teve o preço reajustado na média em 20,31%, três pontos percentuais acima do previsto pela Petrobras.