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Nº 2
Economia

Aumentos constantes remetem consumidor aos tempos de infla��o

A constatação de que produtos alimentícios têm sido constantemente reajustados, contribuindo para a elevação dos índices inflacionários, pode até remeter aos tempos em que a inflação superava os 1.000%, mas não assustam consumidores como na época em que a

Por | Edição do dia 21/04/2013 - Matéria atualizada em 21/04/2013 às 00h00

A constatação de que produtos alimentícios têm sido constantemente reajustados, contribuindo para a elevação dos índices inflacionários, pode até remeter aos tempos em que a inflação superava os 1.000%, mas não assustam consumidores como na época em que as remarcações de preço eram uma constante ao longo do dia. “Não tenho saudades daquela época, não. Felizmente, o cenário é outro atualmente”, diz o pequeno comerciante Carlos Antônio da Silva. “O preço da manhã era outro completamente diferente ao da tarde”, recorda, mas ratificando a “carestia” de gêneros alimentícios como o feijão e a farinha. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que os alimentos correspondem a 27% do pacote inflacionário. Itens como farinha de mandioca, por exemplo, contribuem para a elevação da inflação, principalmente na Região Nordeste. “A farinha é quase insubstituível no prato do nordestino. É alimento essencial para a cesta básica de quem vive na região. Qualquer variação, para mais ou para menos, repercute no índice”, analisa o economista Cícero Péricles, professor da Universidade Federal de Alagoas.

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