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Nº 5822
Economia

Ap�s especula��o, d�lar cai e fecha em R$ 3,595

São Paulo - Depois da forte especulação de quarta-feira, o mercado brasileiro teve ontem um dia bastante positivo. O dólar recuou 1,64%, fechando em R$ 3,595, numa correção do exagero ocorrido na véspera, quando um mal-entendido sobre a dívida da Prefeitu

Por | Edição do dia 08/11/2002 - Matéria atualizada em 08/11/2002 às 00h00

São Paulo - Depois da forte especulação de quarta-feira, o mercado brasileiro teve ontem um dia bastante positivo. O dólar recuou 1,64%, fechando em R$ 3,595, numa correção do exagero ocorrido na véspera, quando um mal-entendido sobre a dívida da Prefeitura de São Paulo fez o câmbio disparar. O mercado de títulos da dívida também passou por um ajuste, e o C-Bond, o papel brasileiro mais negociado, subiu 0,87%, para 57,875% do valor de face. O risco país, calculado a partir de uma cesta de títulos da dívida, caiu 3,69%, para 1.776 pontos. Passada a confusão em torno da dívida de São Paulo e sem notícias negativas que pudessem sustentar a alta especulativa, os bancos desovaram parte dos dólares em suas carteiras, derrubando as cotações abaixo de R$ 3,60. A queda da moeda não precisou da ajuda do Banco Central (BC). Segundo operadores, a autoridade monetária chegou a ligar para algumas mesas de operação, mas sem vender dólares. O diretor de Renda Fixa do banco Lloyds TSB, Joaquim Kokudai, disse que o movimento foi realmente uma correção do exagero do dia anterior. Ele ressaltou, no entanto, que o mercado começa a ficar um pouco desconfortável em relação à demora do PT em anunciar a equipe econômica. O diretor de Tesouraria do WestLB Banco Europeu, Flávio Farah, afirmou que o mercado está muito volátil, e negociando volumes muito baixos. Ontem, por exemplo, o giro do câmbio atingiu US$ 672,3 milhões - em dias normais, o movimento fica entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,5 bilhão. Num mercado com poucos negócios, as oscilações do dólar tendem a ser mais acentuadas, tanto para baixo quanto para cima. Farah disse ainda que, com a recente queda do dólar, alguns exportadores voltaram a segurar a moeda, esperando uma nova alta das cotações.

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