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Nº 5822
Economia

D�lar volta a cair e encerra semana em queda de 1,52%

São Paulo - Embora não tenha sustentado a cotação mínima do dia, diante da demanda que ainda existe por parte sobretudo de empresas endividadas e importadores, o dólar fechou nesta sexta-feira com desvalorização de 1,39%, acumulando na semana um recuou de

Por | Edição do dia 09/11/2002 - Matéria atualizada em 09/11/2002 às 00h00

São Paulo - Embora não tenha sustentado a cotação mínima do dia, diante da demanda que ainda existe por parte sobretudo de empresas endividadas e importadores, o dólar fechou nesta sexta-feira com desvalorização de 1,39%, acumulando na semana um recuou de 1,52%, vendido a R$ 3,545 e comprado a R$ 3,535. O risco Brasil também cedeu e recuou 2,69%, para 1.732 pontos, ante a alta de 0,65% dos principais títulos da dívida brasileira, os C-Bond, cotados a 58,5% do valor de face. Quanto melhor o preço desses papéis, menor o risco do país. Operadores destacaram ainda que, após alguns dias de volume minguado, a sexta-feira registrou bom volume de negócios. “Depois de uma semana com todo mundo rezando para o telefone tocar, é bom trabalhar bastante”, disse Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação. O movimento do dia serviu para provar duas coisas. A primeira, que a tendência do dólar realmente é de baixa e, mesmo que a confiança do mercado tenha se abalado com o mal-entendido sobre a dívida Prefeitura de São Paulo, na quarta-feira, ela não ruiu. Ontem os ativos brasileiros retomaram o nível em que operavam antes da polêmica. A segunda é que a moeda realmente estabeleceu um patamar-base de R$ 3,50 e vai continuar operando em torno dele enquanto uma notícia de peso, especialmente no cenário político, não romper esse ciclo. Toda vez que o dólar se aproxima desse preço, aparecem compradores - como ocorreu ontem. Também foram dois os fatores que contribuíram para a animação do dia, sendo o principal o fato de o Banco Central ter fechado no fim da operações de “swap cambial” no total de US$ 637,8 milhões, ou 34,8% de uma dívida cambial de US$ 1,9 bilhão que vence na quinta-feira. Também repercutiram bem as declarações do economista norte-americano Paul Krugman, que afirmou haver um exagero na depreciação dos ativos brasileiros.

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