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Nº 5822
Economia

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Por | Edição do dia 15/11/2002 - Matéria atualizada em 15/11/2002 às 00h00

São Paulo - A tensão em torno de mais um vencimento de dívida pública levou o dólar ontem à sua terceira alta consecutiva. A moeda americana fechou nesta quinta-feira a R$ 3,675 na compra e R$ 3,68 na venda, com valorização de 1,37% no dia. Com esse resultado, encerra a semana encurtada pelo feriado da Proclamação da República com uma alta acumulada de 3,81%. No mês, a valorização é de 1,37%. O dólar já abriu em alta, com as atenções todas voltadas à dívida de US$ 2,5 bilhões que vence no próximo dia 20. Na máxima do dia, a cotação de venda chegou R$ 3,724, com alta de 2,59%. A pressão diminuiu depois que o Banco Central divulgou o resultado de um leilão de contratos de swap cambial, no qual conseguiu rolar 44,1% da dívida vincenda. A autoridade monetária teve de pagar altas taxas para vender os contratos, mas a demanda pelos papéis voltou a crescer, melhorando as condições do leilão. Na próxima semana, o BC voltará a ofertar swaps, na tentativa de elevar esse percentual. “Não podemos dizer que foi um resultado positivo, porque as taxas pagas foram altas. Mas mesmo assim o resultado ficou acima das expectativas”, disse um profissional de um banco estrangeiro. Os investidores forçaram a alta da moeda diante da aposta de que a rolagem pudesse ser frustrada, como aconteceu com a dívida de US$ 1,83 bilhão que venceu ontem. O BC fez quatro leilões para rolar a dívida e não avançou em mais do que 58,5% do total. Em um leilão de swaps de curto prazo realizado quarta-feira, nenhum contrato foi vendido, devido à falta de demanda e às altas taxas propostas. Risco-Brasil Após três altas consecutivas, o risco-Brasil fechou em forte queda nesta quinta-feira, quando investidores aproveitaram para comprar títulos da dívida brasileira mais baratos. O risco-país brasileiro fechou a 1.756 pontos após cair 3,99%. Já o C-Bond, principal título da dívida do país, subiu 1,98% e fechou a 58% do valor de face.

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