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Nº 5822
Economia

Com�rcio reduz vendas por causa de alimentos caros

Depois de dois meses de crescimento, as vendas do comércio varejista voltaram a apresentar resultados negativos. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as vendas do setor caíram 1,23% em setembro e

Por | Edição do dia 15/11/2002 - Matéria atualizada em 15/11/2002 às 00h00

Depois de dois meses de crescimento, as vendas do comércio varejista voltaram a apresentar resultados negativos. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as vendas do setor caíram 1,23% em setembro em relação ao mesmo mês de 2001. Na comparação entre os nove primeiros meses do ano, a queda registrada é de 0,23%. Nos últimos 12 meses, a queda acumulada é de 0,58%. O segmento que mais influenciou a queda nas vendas foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. As vendas desse setor caíram 6,02% em comparação a setembro de 2001. Essa queda nesse segmento é a segunda maior desde janeiro de 2001, o que contribuiu para intensificar a queda acumulada no ano (-1,07%) e nos últimos 12 meses (-0,93%). Apesar da redução nas vendas, foi registrado um aumento na receita nominal de 6,32% em setembro, 6,08% no ano e 5,77% em 12 meses, devido ao reajuste de preços. O comportamento do ramo específico de hipermercados e supermercados, que caiu 5,71% em relação a setembro de 2001, foi determinante para o resultado do grupo. Os aumentos recentes dos preços dos alimentos, que no IPCA registraram variação acumulada de 6,0% no período de julho a setembro, representam um dos fatores determinantes da queda de vendas nesse ramo. Móveis e eletrodomésticos também sofreram queda (-0,86%), mas exerceram menor impacto sobre a taxa. O maior aumento registrado foi no segmento combustíveis e lubrificantes, que cresceu 11,37% em relação a igual mês do ano passado. Também obtiveram resultados positivos demais artigos de uso pessoal e doméstico (1,93%), tecidos, vestuário e calçados (0,11%) e veículos, motos, partes e peças (0,52%). Os Estados que registraram as maiores quedas foram Rio Grande do Sul (-11,73%), Distrito Federal (-11,65%), Pernambuco (-11,22%) e Paraná (-10,24%).

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