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Nº 5824
Economia

Postos lucram mais vendendo �lcool do que gasolina, diz ANP

Rio - A venda de um litro de álcool hidratado ou o correspondente em gás natural veicular (GNV) rende mais a um posto do  que a comercialização de gasolina ou óleo diesel. Pelo menos é o que aponta pesquisa de preços divulgada semanalmente pela Agência Na

Por | Edição do dia 20/11/2002 - Matéria atualizada em 20/11/2002 às 00h00

Rio - A venda de um litro de álcool hidratado ou o correspondente em gás natural veicular (GNV) rende mais a um posto do  que a comercialização de gasolina ou óleo diesel. Pelo menos é o que aponta pesquisa de preços divulgada semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A margem de diferença entre o valor na distribuidora e o da bomba de combustível, que corresponde a 16% do preço final da gasolina, chega a ser de 33% no caso do álcool e de 70% no preço final do GNV, considerando os valores médios apurados pela ANP no País. No estado de São Paulo, maior produtor de álcool, a diferença entre a margem cobrada sobre o álcool e a gasolina é um pouco menor. Segundo a pesquisa da ANP, a margem sobre o litro de gasolina é de R$ 0,26 ou 13%, enquanto no álcool, a margem é de 23%. No caso do GNV no estado de São Paulo, a margem é de R$ 0,34 por metro cúbico, ou 43% do preço final. Segundo a União da Agroindústria Canavieira (Unica) apesar da diferença menor no estado, “as revendas têm aumentado suas margens”. Usando como base de cálculo os dados das pesquisas semanais da ANP, a entidade, que reúne cerca de 300 usinas da região Centro-Sul do País, revelou que em janeiro a margem entre o preço da distribuidora e o da revenda aumentou mais com relação à venda de álcool do que de gasolina. A margem em janeiro era de 20% no preço médio nacional do álcool, ante 13% do preço final da gasolina e de 64% no GNV.

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