P�o franc�s e gasolina s�o vil�es da infla��o
Dos 38 produtos que mais pressionaram o índice de inflação do município de São Paulo na segunda quadrissemana de novembro, 23 estão ligados à alimentação. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe apontou inflação de 2,03% no período, maior taxa
Por | Edição do dia 21/11/2002 - Matéria atualizada em 21/11/2002 às 00h00
Dos 38 produtos que mais pressionaram o índice de inflação do município de São Paulo na segunda quadrissemana de novembro, 23 estão ligados à alimentação. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe apontou inflação de 2,03% no período, maior taxa desde a terceira prévia de janeiro de 1996, quando atingiu 2,07%. Essa alta foi puxada basicamente pelo aumento de 5,41% nos preços dos alimentos, maior variação já registrada desde a terceira prévia de novembro de 1994 (5,83%). O destaque no período ficou com o aumento do pão francês, que chegou a 12,48%, e teve a maior contribuição no índice, de 0,15 ponto percentual. É preciso considerar também as altas verificadas nos combustíveis. A segunda maior contribuição na formação do IPC na segunda quadrissemana de novembro foi da gasolina, que subiu 5,44%, com peso de 0,14 ponto percentual. Álcool combustível e gás de botijão também estão entre os 38 itens, com altas de 20,38% e 4,69%, respectivamente. Entre os alimentos, tiveram também contribuição significativa na formação do índice o arroz, que subiu 14,1%, e o frango, com alta de 11,13%. Estes produtos estão entre os 14 selecionados pela Fipe que mais foram afetados pela variação cambial no período de três meses. Da segunda semana de agosto para a segunda de novembro, o preço do pãozinho francês subiu 21,05%, passando de R$ 0,19, em média, para R$ 0,23. O arroz e o frango acumulam em três meses altas de 38,09% e 35,03%, respectivamente.