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Nº 5824
Economia

“Rabo-de-galo” eleva previs�o de consumo de �lcool hidratado

São Paulo – O “rabo-de-galo”, nome usado para designar a prática crescente entre os consumidores de usar álcool hidratado em veículos a gasolina, está levando o setor sucro-alcooleiro a rever projeções para o consumo na safra 2002/03. A disseminação da mi

Por | Edição do dia 21/11/2002 - Matéria atualizada em 21/11/2002 às 00h00

São Paulo – O “rabo-de-galo”, nome usado para designar a prática crescente entre os consumidores de usar álcool hidratado em veículos a gasolina, está levando o setor sucro-alcooleiro a rever projeções para o consumo na safra 2002/03. A disseminação da mistura deve-se ao baixo do álcool hidratado e à tolerância dos motores a gasolina – que normalmente já recebem 25% de mistura de álcool anidro – ao combustível da cana-de-açúcar. A expectativa inicial era de que o consumo de álcool hidratado, que alcançou 5,4 bilhões de litros no ano agrícola 2001/02, recuasse para 4,8 bilhões na safra atual, acompanhando o sucateamento da frota de veículos a álcool. Mas, com a disseminação do “rabo-de-galo”, o setor já considera que o consumo deverá ser de cerca de 5 bilhões de litro. Na opinião do diretor-presidente da Companhia Energética Santa Elisa, Maurílio Biagi Filho, o “rabo-de-galo” é uma decorrência dos preços baixos apresentados pelo álcool hidratado neste ano. “O consumidor, ao colocar 10% ou 20% de álcool hidratado no tanque do carro a gasolina, além dos 25% de álcool anidro previstos pelo governo, reduz o gasto na compra de combustíveis”, disse ele. Neste ano, de acordo com dados do setor, o álcool hidratado chegou a ostentar preço correspondente a 40% do valor de bomba da gasolina.

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