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Nº 5759
Economia

D�lar fecha a R$ 3,56, com perspectiva de alta

O dólar fechou a sexta-feira em alta de 0,99%, embora na semana tenha acumulado desvalorização de 3,26%. A moeda encerrou os negócios a R$ 3,56 para venda e R$ 3,555 para compra, com expectativa de pressão na próxima semana. Embora o próximo vencimento d

Por | Edição do dia 23/11/2002 - Matéria atualizada em 23/11/2002 às 00h00

O dólar fechou a sexta-feira em alta de 0,99%, embora na semana tenha acumulado desvalorização de 3,26%. A moeda encerrou os negócios a R$ 3,56 para venda e R$ 3,555 para compra, com expectativa de pressão na próxima semana. Embora o próximo vencimento de dívida cambial esteja marcado para 2 de dezembro, com uma semana livre pela frente, analistas acreditam que há uma grande demanda por parte de exportadores e empresas endividadas com contas a acertar neste fim de ano. A tendência, então, é que a história vista ontem repita, já que há pouca oferta, pois a maior parte do mercado acredita que a cotação está em um patamar razoável enquanto o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, não anunciar seu ministério - o que está prometido para dezembro. ‘’Havia muita gente segurando operações. Quando o dólar chegou a esse patamar de R$ 3,50, visto nos últimos dias, todo mundo voltou para o mercado para aproveitar e comprar, temendo novas altas’’, afirmou Mario Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação. ‘’Por causa disso, não vejo muita chance de o dólar baixar na semana que vem.’’ Também contribuiu para a alta de ontem o susto que o mercado tomou com a inflação pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) divulgada quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas, que subiu 3,86% na segunda prévia de novembro - 0,01 ponto abaixo do mês fechado de outubro, até agora a segunda maior alta já registrada no Plano Real. As empresas continuam encontrando dificuldade para se financiarem fora do país, quadro agravado pelo fim das linhas de crédito do Banco Central para financiamento de exportações. A situação deve melhorar no início do próximo ano, mas até então essa demanda por parte das empresas endividadas e exportadoras deve sustentar a resistência de R$ 3,50.

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