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Nº 5901
Economia

F�rum quer resgatar cultura do algod�o em Alagoas

Se no passado Alagoas foi um grande produtor de algodão, hoje essa produção não é mais suficiente sequer para atender ao mercado local, que necessita de importação para suprir as 16 mil toneladas anuais de plumas consumidas no Estado. Para tentar reverter

Por | Edição do dia 27/11/2002 - Matéria atualizada em 27/11/2002 às 00h00

Se no passado Alagoas foi um grande produtor de algodão, hoje essa produção não é mais suficiente sequer para atender ao mercado local, que necessita de importação para suprir as 16 mil toneladas anuais de plumas consumidas no Estado. Para tentar reverter este quadro, a Secretaria Estadual da Agricultura criou o Fórum do Algodão. Com uma linha de trabalho simplificada, o fórum é uma reunião entre técnicos da Agricultura, produtores e compradores de algodão que, em conjunto, discutem a realidade da produção e alternativas para ampliá-la. De acordo com Lenival Viana, coordenador do fórum, a qualidade das sementes, o treinamento e a atualização dos produtores são assuntos sempre em pauta; porém, os mais discutido no momento são a colheita e a comercialização. “A gente sempre orienta sobre as condições ideais para colheita. Isto porque há uma preocupação por parte das indústrias têxteis com a qualidade do algodão”, esclarece. Viana explica que é comum ser feita a colheita em sacos de sisal ou polipropileno, que freqüentemente soltam fios e prejudicam a qualidade do produto, sendo indicado a utilização de sacos feitos com o próprio algodão. O mesmo acontece com a colheita na forma de rapa e de capuchos doentes ou praguejados. E como a maior parte da produção local é absorvida pela indústria têxtil, é bom o produtor ficar atento para não permitir que pena de galinha, pêlos de animais, pedaços de estopa e outras sujeiras sejam colhidas juntamente ao produto. Os produtores reivindicam a adoção de medidas por parte do governo para evitar a saída do algodão do Estado, como vem ocorrendo, para que a produção seja negociada em Alagoas e, consequentemente, gere circulação de capital. O mudança do zoneamento agrícola é outra reivindicação dos produtores. Eles alegam que o calendário usado pelas instituições financeiras para liberação de custeio é equivocado, pois o período do financiamento ocorre em época inviável para o plantio do algodão.

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