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Nº 5898
Economia

Pre�os de alimentos sobem 4,1% em Macei�

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Por | Edição do dia 01/12/2002 - Matéria atualizada em 01/12/2002 às 00h00

A pesquisa de preços de alimentos do gape detectou na última quinzena um aumento da ordem de 4,10% nos preços médios da Cesta Gazeta, o que pode levar o consumidor maceioense, a ficar mais apreensivo em relação aos ajustes de preços de fim de ano. Desde início do ano, o preço médio da Cesta Gazeta vem oscilando, para cima e para baixo, a cada quinzena. As flutuações têm, entretanto demonstrado, que pouco a pouco, apesar dos recuos, os preços foram aumentando e estão, no momento, muito acima da média praticada no início do ano. Ou seja, apesar de flutuarem para cima e para baixo houve uma tendência de aumento de preços. Agora ao final do ano, com a chegada das festas natalinas, a dúvida é se a tendência de aumentos vai continuar ou não. A expectativa é desfavorável ao consumidor devido aos fatores conjunturais, que no momento afetam a economia: crise do Iraque, transição de governo, aumentos nos preços dos combustíveis e medo da volta da inflação. A torcida agora é para que, apesar de tudo os preços venham cair ou pelo menos se montarem no patamar onde se encontram. Nesta quinzena batata e o sururu foram os maiores responsáveis pela alta do preço médio da Cesta Gazeta. Essa alta neutralizou a queda observada na quinzena anterior e elevou bastante o peço médio da Cesta Gazeta. Não fossem as quedas nos preços da cebola e da cenoura o aumento teria sido maior. A Cesta Básica (governamental) teve uma queda da ordem de 1,25%, após ter aumentado na quinzena anterior 7,54%. Nesta quinzena ela foi afetada favoravelmente pela queda nos preços da carne, da manteiga e do tomate. Como na quinzena anterior, a pesquisa verificou que diversos produtos continuam faltando nas prateleiras de vários pontos de vendas. A escassez de promoções continua se manteve. Apenas sete produtos estão sendo oferecidos sob o rótulo de promocional. O Hiper Bompreço é o estabelecimento com maior número de produtos em promoção. Estão em promoção nesse estabelecimento a banana, a cebola, a cenoura e cream craker Pilar. A cebola e a cenoura tiveram os seus preços reduzidos em mais de 30%. O Via Box, outro estabelecimento que costuma fazer muitas promoções, dessa vez não compareceu. A maior parte dos produtos por ele vendidos continua com os preços da quinzena anterior. Maiores e menores Os dez produtos que mais aumentaram nesta quinzena, levando-se em conta a média dos preços dos estabelecimentos pesquisados, foram batata (46,42%), sururu (29,82%), farinha de mandioca (25,24%), filé (17,49%), Laranja (14,76%), feijão (11,91%), ovos (11,14%), extrato de tomate Palmeiron (9,17%), acém com osso (8,83%) e mamão Formosa (8,60%). Os dez produtos que tiveram maiores reduçòes de preços quinzena foram cenoura (20,45%), cebola (11,80%), chã de dentro (7,80%), manteiga Vale Dourado (7,72%), patinho (7,44%), tomate (4,32%), margarina Primor (1,81%), chuchu (0,91%), açúcar cristal (0,51%) e banana (0,32%). Cesta básica Na última cesta feira, o preço da cesta básica na cidade de São Paulo chegou hoje a R$ 200,22, superando o valor do salário mínimo (R$ 200) e registrando mais uma vez o recorde do Plano Real. Com as altas consecutivas registradas durante todo o mês, a alta no fechamento de novembro é de 8,33%. Em relação ao preço de quinta-feira (R$ 199,84), a cesta subiu 0,19%, sendo que o grupo Alimentação apresentou variação de 0,10%; Limpeza, 1,24%. Os itens do grupo Higiene Pessoal mostraram preços 0,17% menores. Dos 68 itens pesquisados pelos técnicos do Procon-SP, 19 tiveram alta, 25 baixaram de preço e 24 permaneceram estáveis. O custo mínimo encontrado pela pesquisa para acesta foi de R$ 142,77, e o máximo R$ 265,82, revelando diferença de 86%. Desde a implantação do Real, a alta foi de 88,18%. Neste ano, a cesta já subiu 26,56%.

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