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Nº 5822
Economia

D�lar cai 0,82% e mercado aposta em mais queda

Um dia morto. Foi assim que os operadores definiram essa segunda-feira no mercado cambial, dia em que o dólar encerrou em baixa de 0,82% a R$ 3,625 para venda e R$ 3,62 para compra. Já o risco Brasil opera em queda de 4,22%, a 1.519 pontos. O baixo volum

Por | Edição do dia 03/12/2002 - Matéria atualizada em 03/12/2002 às 00h00

Um dia morto. Foi assim que os operadores definiram essa segunda-feira no mercado cambial, dia em que o dólar encerrou em baixa de 0,82% a R$ 3,625 para venda e R$ 3,62 para compra. Já o risco Brasil opera em queda de 4,22%, a 1.519 pontos. O baixo volume de negócios e o recuo do dia foram vistos como a reação natural do mercado após a liquidação de R$ 2,3 bilhões em contratos cambiais nesta segunda-feira, que levaram o mercado a pressionar a cotação do dólar nos dois últimos dias de novembro para ampliar seu lucro, apesar da renovação de 71,3% desse montante pelo Banco Central. Também o fim dos ajustes de fim de mês contribuiu para a calmaria, que deve persistir nos próximos dias. “Tenho expectativa de que amanhã (hoje) a cotação continue caindo, principalmente porque passou a pressão sobre a Ptax”, afirmou Mario Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação, referindo-se à mediana do dólar calculada pelo BC que no fim do mês determina o tamanho de lucros e perdas com câmbio na BM&F, a Bolsa de Mercadorias de Futuros. Obstáculos O próximo vencimento cambial, de US$ 1,8 bilhão, está marcado para 12 de dezembro. Antes disso, entretanto, dois fatores concentram a atenção do mercado. O primeiro é o anúncio da equipe econômica do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que deve ocorrer na quarta-feira. Muitos investidores vêm segurando negócios para ter uma idéia mais clara do que será o próximo governo em termos de política econômica e monetária. A outra questão são as dívidas privadas. Este mês, as empresas brasileiras têm US$ 3,1 bilhões em dívidas e juros a saldar no exterior, concentrados essencialmente nas três primeiras semanas do mês, já que depois o mercado entra em clima de festas de fim de ano. Ainda segundo analistas, pesou pouco no mercado a notícia de que o BC deve promover leilões de linha externa de curto prazo para dar munição para o mercado na virada do ano.

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