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Nº 5759
Economia

Tesouro cresce e amea�a a Bolsa

São Paulo, SP – O tradicional rally por ações, visto sempre nos primeiros meses do ano, em 2015 ocorreu no mercado de títulos públicos e fez com que diminuísse a diferença entre o total de pessoas físicas no Tesouro Direto e na BM&FBovespa. Enquanto em 20

Por | Edição do dia 17/05/2015 - Matéria atualizada em 17/05/2015 às 00h00

São Paulo, SP – O tradicional rally por ações, visto sempre nos primeiros meses do ano, em 2015 ocorreu no mercado de títulos públicos e fez com que diminuísse a diferença entre o total de pessoas físicas no Tesouro Direto e na BM&FBovespa. Enquanto em 2014 a Bolsa contava com 186 mil investidores a mais que o Tesouro, neste ano a margem caiu para 81 mil. Com o aumento da demanda, alguns especialistas já apostam que a renda fixa pública passará a Bolsa ainda em 2015. O Tesouro Direto ganhou pouco mais de 30 mil investidores no primeiro trimestre, mais que o dobro do verificado no mesmo período de 2014. Em contrapartida, a Bolsa se manteve praticamente estável no trimestre, com o ingresso de 1.360 pessoas físicas. “O mercado teve crescimento da base de acionistas em períodos de altas consistentes. Se não houver uma reação substancial da Bolsa, o Tesouro vai deixá-la para trás”, diz o gerente de home broker da Socopa, Fabrício Tota, ao comentar que, embora em momentos de volatilidade seja possível ganhar dinheiro, a maioria dos investidores só compra ações quando o mercado está com boa performance. A renda fixa ganhou força em um cenário de juro elevado, inflação alta e mercado de crédito fraco, o que resfriou o lançamento de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs). A começar pela taxa básica de juros Selic, hoje em 13,25% ao ano, a maioria das ações perde no quesito rentabilidade.

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