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Nº 5759
Economia

Queda na arrecada��o pode elevar impostos

Brasília, DF – Na véspera da divulgação do contingenciamento do Orçamento da União e antes mesmo do fim da tramitação no Congresso do pacote de ajuste fiscal anunciado no final do ano passado, o governo Dilma Rousseff já indica que irá tomar novas medidas

Por | Edição do dia 22/05/2015 - Matéria atualizada em 22/05/2015 às 00h00

Brasília, DF – Na véspera da divulgação do contingenciamento do Orçamento da União e antes mesmo do fim da tramitação no Congresso do pacote de ajuste fiscal anunciado no final do ano passado, o governo Dilma Rousseff já indica que irá tomar novas medidas tributárias, inclusive com a possibilidade de aumento de impostos. A sinalização, feita ontem pela Receita Federal, vem em meio a um cenário ruim de arrecadação de tributos, que teve em abril o pior resultado para o mês dos últimos cinco anos, com um total de R$ 109 bilhões. De acordo com o Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, as medidas de ajuste encaminhadas pelo Executivo ao Congresso acompanhavam uma estimativa de efeitos que seriam verificados ainda em 2015. “Evidentemente, se esses efeitos não forem produzidos neste ano, haverá, sim, a necessidade de novas medidas”, afirmou. A arrecadação de abril, divulgada ontem pela Receita, foi 4,62% menor que a do mesmo mês do ano passado. Um dos motivos que levaram a essa redução foram as desonerações concedidas pelo governo, que totalizaram R$ 9,1 bilhões em abril, uma renúncia fiscal maior que no mesmo mês de 2014 (R$ 7,9 bilhões). Malaquias salientou que em abril os indicadores macroeconômicos continuaram em trajetória negativa. “Isso tem forte conexão com o resultado da arrecadação”, afirmou. De acordo com os dados da Receita, no mês passado, ante abril de 2014, houve uma queda de 3,5% da produção industrial e baixa de 0,67% de comércio e serviços.

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