Trabalhadora vende at� 40 galetos por semana
Maria Lúcia da Silva apostou que as pessoas não economizariam algum trocado para ter um galeto menor e menos gostoso e carimbou um padrão de qualidade ao seu produto, que compra por R$ 5,50 antes de passar por suas mãos e todo o seu preparo, é claro. O m
Por | Edição do dia 24/05/2015 - Matéria atualizada em 24/05/2015 às 00h00
Maria Lúcia da Silva apostou que as pessoas não economizariam algum trocado para ter um galeto menor e menos gostoso e carimbou um padrão de qualidade ao seu produto, que compra por R$ 5,50 antes de passar por suas mãos e todo o seu preparo, é claro. O mercado público fica quase vizinho à sua casa. É lá, na calçada, encostada numa parede, onde fica a churrasqueira dos galetos. Aos finais de semana e feriados, Lucinha a desencosta e manda brasa. Vendo uns trinta, quarenta galetos por semana. Uma de suas metas, agora, é comprar uma churrasqueira de inox, bem bonita, no estilo do carrinho dos espetos, para vender o galeto. Quando encerra a venda de galetos, volta para a loja. À noite, pega o carrinho e começa a venda de churrascos. Primeiro na praça, depois sai em busca de lugares onde tenha clientes. Na alta temporada, faz sucesso entre os turistas na beira-mar paradisíaca de Porto da Rua. Em finais de semana rotineiros, vende uns 150 churrasquinhos. A expansão dos negócios não para. Maria Lúcia acabou de comprar uma máquina à gás para fritar batatinhas, junto com um descascador e um cortador. Também vou começar com a venda de pastéis. O céu é o limite. Aliás, o botijão de gás também é, mas só por enquanto. Eu tinha dois bujões e emprestei um, já disse a ela (à pessoa que emprestou) que vou pegar de volta.