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Nº 5759
Economia

Copom elevar� Selic para 13,75%, prev� Focus

Brasília, DF – Analistas do mercado financeiro acreditam que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevará a taxa básica de juros, a Selic, em mais 0,50 ponto porcentual na semana que vem, para 13,75% ao ano. Depois disso, o colegiado deverá optar pela m

Por | Edição do dia 26/05/2015 - Matéria atualizada em 26/05/2015 às 00h00

Brasília, DF – Analistas do mercado financeiro acreditam que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevará a taxa básica de juros, a Selic, em mais 0,50 ponto porcentual na semana que vem, para 13,75% ao ano. Depois disso, o colegiado deverá optar pela manutenção da taxa até o final do ano – a última reunião está prevista para novembro. Estas previsões foram retiradas das séries de estatísticas consolidadas, enviadas pelo mercado financeiro regularmente para a confecção do Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem pelo Banco Central. Pela pesquisa, a primeira medida da diretoria no ano que vem será a de reduzir a Selic, para 13,50% ao ano. Até a semana passada, o mercado financeiro acreditava que o BC voltaria a promover um novo corte da taxa na reunião seguinte, mas, pelos cálculos atuais dos analistas, a Selic deve permanecer nesse patamar também em fevereiro. Como o calendário das reuniões do Copom para 2016 ainda não foi divulgado, as estimativas são feitas para todos os meses de 2016. Dessa forma, para os participantes da Focus, uma nova redução, para os atuais 13,25% ao ano, apenas será vista em março. Em abril, a taxa volta a cair, para 13,00% ao ano, e, em maio, para 12,50% a.a., patamar em que deve ficar também em junho. Para julho, é aguardada uma nova queda – desta vez, para 12,25% a.a. Em agosto, pelas estimativas, a taxa básica descerá para 12,00% ao ano e aí ficará congelada até o encerramento de 2016. Finalmente o BC conseguiu fazer com que as expectativas para o IPCA chegassem aos 4,5%, porcentual definido como o centro da meta para, pelo menos, este e o próximo ano. Essa diminuição das estimativas não deixa de ser uma vitória para a autoridade monetária, mas a questão é que o primeiro indicador a chegar no alvo foi o de 2019. Para prazos menores, a taxa prevista, na melhor das hipóteses, foi mantida.

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