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Nº 5759
Economia

Crise econ�mica faz maceioense ‘apertar o cinto’

Aumento da tarifa de energia elétrica, do preço dos combustíveis, dos itens da cesta básica, da passagem de ônibus e das mensalidades escolares. Até a água vai ter reajuste. A crise financeira que o País atravessa chegou valente e deu uma baixa no bolso d

Por | Edição do dia 31/05/2015 - Matéria atualizada em 31/05/2015 às 00h00

Aumento da tarifa de energia elétrica, do preço dos combustíveis, dos itens da cesta básica, da passagem de ônibus e das mensalidades escolares. Até a água vai ter reajuste. A crise financeira que o País atravessa chegou valente e deu uma baixa no bolso da população. O maceioense está tendo que se virar como pode para manter as contas em ordem, as despesas domésticas pagas e, com isso, manter o nome limpo na praça. O jeito é sacrificar o que agora pode ser considerado luxo, cortar na própria carne e economizar. A Gazeta passou a semana buscando famílias que vivem na capital, inseridas na chamada classe média-baixa, e que estão sentindo os efeitos devastadores de um momento crítico da economia mundial. E encontrou personagens atípicos. São pessoas que mudaram completamente os hábitos que tinham de consumo para se adequarem à nova realidade, que dá sinais de que vai demorar a terminar. Uma delas é a comerciante Maria Sônia dos Santos, que tem um mercadinho no Barro Duro há 24 anos. Ela diz que aprendeu desde jovem a ser econômica em todas as áreas da vida. No entanto, como agora percebeu que a situação apertou e as contas se avolumaram bastante, decidiu adotar algumas medidas para ganhar um fôlego no fim do mês. Os filhos, a nora e os netos tiveram que aceitar as normas, mesmo que, para as crianças, seja um pouco mais difícil de seguir. “Eu me chamo economia. E, diante da situação em que estamos, não vi outra alternativa a não ser economizar. E todos da minha casa devem ter esta consciência. Não deixo de pagar as minhas contas e, para isso, cortei até o luxo de comprar roupas novas e outras coisas mais bobas”, resumiu. Sorridente, dona Sônia encara a crise como um grande obstáculo a ser enfrentado, mas nunca intransponível. Preferiu economizar em tudo para continuar vivendo em paz. A maior preocupação dela é a tarifa de energia. Pagava uma fatura de R$ 230 (em média) e tomou um susto quando teve que pagar a conta no valor de R$ 390. “Quando vi a fatura, quase cai para trás e mudei os hábitos”, disse.

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