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Nº 5811
Economia

Fiesp prev� recupera��o da ind�stria no futuro

São Paulo - A indústria de São Paulo avalia o momento  econômico como ruim, mas  confia que o futuro será bom. A afirmação é do economista da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) André Carvalho, ao analisar a retomada da trajetória de c

Por | Edição do dia 05/03/2002 - Matéria atualizada em 05/03/2002 às 00h00

São Paulo - A indústria de São Paulo avalia o momento  econômico como ruim, mas  confia que o futuro será bom. A afirmação é do economista da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) André Carvalho, ao analisar a retomada da trajetória de crescimento da economia e, particularmente, da produção industrial no Estado. Apesar de o indicador de atividade ter apontado um crescimento de 1,2% em janeiro, repetindo praticamente o desempenho de 1,4% em dezembro de 2001, a Fiesp ainda espera um resultado fraco, entre 0 e 1% do nível de atividade, para o acumulado do 1.º trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado. Apesar desses dois meses de crescimento de atividade após um semestre de quedas consecutivas, o pessimismo de Carvalho vem do fato de o nível de atividade ter tido uma retração de 5,7% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2001. Em dezembro, a queda foi de 6% na comparação anualizada, revelando que ainda falta muito para a indústria superar os efeitos da crise. “Mas a recuperação é crescente”, frisou Carvalho, que reforçou seu otimismo após a divulgação, na quinta-feira, da ata da última reunião do Copom. “O horizonte de tempo do Banco Central se aproximou do da indústria”, notou o economista, referindo-se ao fato de que o BC passou a trabalhar com um período entre 18 e 24 meses para o objetivo da política monetária. Segundo ele, as decisões sobre investimentos, contratação de mão-de-obra ou obtenção de crédito sempre levam em conta períodos superiores a um ano. Após a divulgação da ata e da declaração do ministro da Fazenda, Pedro Malan, de que a trajetória dos juros é declinante, o economista da Fiesp disse que a expectativa da indústria é de que os juros voltem a cair na próxima reunião do Copom.

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