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Nº 5759
Economia

Crise vira oportunidade no transporte rodovi�rio

São Paulo, SP – O revés da economia brasileira tem rendido bons negócios para as companhias ferroviárias. Tradicionalmente bancadas pelo transporte de granéis, como minério de ferro e grãos, elas abriram espaço para novas cargas transportadas em contêiner

Por | Edição do dia 12/07/2015 - Matéria atualizada em 12/07/2015 às 00h00

São Paulo, SP – O revés da economia brasileira tem rendido bons negócios para as companhias ferroviárias. Tradicionalmente bancadas pelo transporte de granéis, como minério de ferro e grãos, elas abriram espaço para novas cargas transportadas em contêineres. Detalhe: nem precisaram se esforçar muito para conquistar novos clientes. Eles vieram até elas na busca por redução de custos. A lista de produtos transportados nas grandes “caixas” de aço vão de milho, soja, açúcar e celulose a produtos industrializados, como TVs de Plasma. Se antes da crise a prioridade do setor produtivo era entregar a mercadoria no menor tempo possível, agora com a demanda mais fraca e margens reduzidas, o que importa é diminuir as despesas e garantir a rentabilidade. O movimento pode ser percebido no aumento do transporte de contêineres pelos trilhos. De janeiro a maio deste ano, seis das oito principais ferrovias que fazem esse tipo de transporte no País registraram aumentos entre 8,9% e 154% em relação a igual período do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Na MRS Logística, operadora que administra uma malha de 1.643 quilômetros (km) nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o volume transportado para o Porto de Santos – o maior da América do Sul – cresceu 57% entre janeiro e maio deste ano. Em toda a concessão, o aumento da movimentação de contêiner foi de 22%. “A crise econômica abriu a cabeça de muitas empresas, que deixaram de lado uma série de preciosismos em favor de uma redução de custos, mesmo que seja de R$ 1”, afirma o gerente geral de Negócios da ferrovia, Guilherme Alvisi.

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