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Nº 5760
Economia

Setor de alimentos em Alagoas demite 10,3 mil

Dados da pesquisa Raio-X da Alimentação no Brasil revelam que Alagoas foi o Estado que mais fechou postos de trabalho na indústria de alimentação em todo o País, no ano passado. Segundo o levantamento – feito pelo Departamento Intersindical de Economia

Por | Edição do dia 19/07/2015 - Matéria atualizada em 19/07/2015 às 00h00

Dados da pesquisa Raio-X da Alimentação no Brasil revelam que Alagoas foi o Estado que mais fechou postos de trabalho na indústria de alimentação em todo o País, no ano passado. Segundo o levantamento – feito pelo Departamento Intersindical de Economia e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA-Afins) –, a indústria alagoana fechou 10.381 postos de trabalhos formais – resultado da diferença entre admissão e demissão. Em segundo lugar na pesquisa aparece o estado de São Paulo, com a retração de 7.936 vagas. A diferença é que, enquanto Alagoas tinha 76.034 trabalhadores na indústria de alimentos, São Paulo somava, no ano passado, 414.680 empregos com carteira assinada. Dos cinco setores que compõem a indústria de alimentos e afins de Alagoas, apenas o segmento de Fabricação de Produtos do Fumo registrou desempenho positivo, com a criação de 29 vagas formais de trabalho. Na ponta negativa, as usinas de açúcar foram responsáveis pelo maior número de demissões, com 10.298 do total. Em seguida, aparecem Fabricação de Bebidas, com retração de 111 postos, e Pesca e Aquicultura, com corte de uma vaga. Nacionalmente, ressalta o Dieese, o setor do Açúcar teve um ano de 2014 muito ruim, com o fechamento de 30,56 mil vagas.

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