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Nº 5759
Economia

Apoio financeiro � marco para fam�lias

O laranjal é caprichoso, tem que roçar muito mato embaixo dos pés para a lima proliferar, doce e saudável. As leiras de alface, cebola e coentro exigem suplícios quando a aragem é na força manual. A macaxeira dita o ritmo da produção. Da maniva à panela n

Por | Edição do dia 19/07/2015 - Matéria atualizada em 19/07/2015 às 00h00

O laranjal é caprichoso, tem que roçar muito mato embaixo dos pés para a lima proliferar, doce e saudável. As leiras de alface, cebola e coentro exigem suplícios quando a aragem é na força manual. A macaxeira dita o ritmo da produção. Da maniva à panela no fogo, é preciso descascar muitas etapas entre a terra, a raiz e o consumidor final. Por essas e outras, o apoio financeiro conquistado pelo associativismo pode funcionar como um divisor de águas na história das organizações contempladas, até mesmo uma redenção em tempos de crise. O presidente da Associação Agroecológica do Vale do Mundaú (Ecoduvale), Inácio Francisco, sabe bem disso e destaca a força da união.“O associativismo faz com que a gente chegue mais longe porque de maneira conjunta você produz mais, tem uma rede de clientes melhor, preço mais competitivo, consegue articular assistência técnica, parcerias com o governo, o Sebrae, e desenvolve projetos para obter resultados como este do edital”, resume. As 25 famílias associadas do município de Santana do Mundaú foram contempladas com R$ 70 mil para melhorar a produção e fornecimento de laranjas. O trabalho vai ficar bem melhor com a chegada das roçadeiras motorizadas e pulverizadores para controle de praga, que vão substituir o serviço antes feito à mão. Valeu a pena manter a produção orgânica e a qualidade das frutas, requisitos essenciais para conquistar o dinheiro do BNDES. O projeto também prevê a compra de uma motocicleta para agilizar a assistência técnica e mil caixas de embalagens para a venda das laranjas. Um minitrator é o principal investimento da Associação de Agricultores e Agricultoras de Hortaliças do Sítio Pé Leve Velho, em Arapiraca. “Vai servir para o processamento do solo, o manuseio no campo e o transporte. Hoje o pessoal faz tudo isso de modo braçal ou com tração animal, a produção deve aumentar bastante”, comemora o presidente da entidade, Genival Oliveira.

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